segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CONGRESSO INTERNACIONAL DE ACREDITAÇÃO - 13, 14 e 15 de Junho de 2011

CONGRESSO INTERNACIONAL DE ACREDITAÇÃO

Acreditação Internacional – Metodologia para a Excelência na Qualidade e Segurança

Tema Central:

- A Evolução da Acreditação: Novos Desafios para a Segurança Clínica

“Impactos, Resultados e Caminhos”

Realização

Consórcio Brasileiro de Acreditação – CBA

e

Joint Commission International – JCI

Data: 13, 14 e 15 de Junho de 2011.

Local: Rio Othon Palace Hotel, Avenida Atlântica nº 3264 – Copacabana - Rio de Janeiro – Brasil

Investimento:

Congresso:R$ 800,00

Curso Pré-congresso + Congresso: R$ 1.000,00

Hospedagem+ Congresso:R$ 2.300,00

Pacote Completo: R$ 2.500,00 (hospedagem+congresso+curso pré-congresso)


http://www.cbacred.org.br/front/seminarios_internacionais.php

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Curso forma avaliadores de acreditação em Saúde

Curso forma avaliadores de acreditação em Saúde

Profissionais podem ser selecionados para serviços durante o curso

O Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), representante exclusivo no Brasil da maior agência de acreditação em saúde do mundo – a Joint Commission International (JCI), está promovendo nos dias 03, 04 e 05 de fevereiro, no Rio de Janeiro, o Curso de Introdução a Acreditação Internacional.

Voltado para médicos, enfermeiros, administradores e engenheiros com atuação na área de saúde, o curso vem tendo cada vez mais adeptos pelo fato do mercado de trabalho para o avaliador e técnico especializado em acreditação internacional estar em franca expansão, face ao crescimento acelerado do programa de acreditação no Brasil. Expansão que está expressa em números. Em 2007, o CBA tinha 25 consultores/avaliadores para atender 12 instituições acreditadas e 24 instituições em processo de acreditação. Hoje, são 40 consultores/avaliadores para 24 instituições acreditadas (hospitais, ambulatórios, unidades de cuidados continuados, empresa de transporte médico e programas de doenças específicas) e mais cerca de 60 instituições em processo de acreditação.

Face a essa demanda há a possibilidade de seleção imediata para trabalho, ainda durante o curso. “Ultimamente aproveitamos o curso para recrutar novos profissionais, aumentando nosso quadro de pessoal em função do crescimento de nossas atividades e carteira de clientes”, revela Heleno Costa Júnior, Coordenador de Educação do CBA. Segundo ele, muitos dos avaliadores e técnicos em acreditação internacional do CBA foram selecionados a partir desses cursos de formação realizados pela instituição.

Para participar do Curso de Introdução a Acreditação Internacional, que abordará os processos e técnicas focados na metodologia de acreditação internacional para a qualificação dos serviços de saúde, é preciso ter, no mínimo, 10 anos de formado, experiência mínima comprovada de 8 anos em atividades clínicas, técnicas ou gerenciais em sua área de formação e ter atuado por 5 anos em instituições de saúde. Além disso, ter domínio de informática e fluência em inglês é um ponto positivo.

As inscrições para o Curso de Introdução a Acreditação Internacional, que acontecerá de 03 a 05 de fevereiro, na sede do CBA, no Rio de Janeiro, podem ser feitas pelo próprio site do CBA (www.cbacred.org.br), que disponibiliza outras informações e a programação. Contatos também podem ser feitos pelo e-mail ensino@cbacred.org.br ou ainda pelo telefone (21)3299-8202 begin_of_the_skype_highlighting (21)3299-8202 end_of_the_skype_highlighting.

Autor: Cristina Miguez
Fonte: SB Comunicação

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Vida por um frasco: gerenciamento inadequado de medicamentos pode trazer riscos à saúde



Vida por um frasco: gerenciamento inadequado de medicamentos pode trazer riscos à saúde

No último mês, dois casos ganharam espaço na mídia mostrando a importância do gerenciamento de medicamentos para segurança ao paciente: o da menina Sthephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, que morreu ao ter injetada na veia vaselina ao invés de soro fisiológico, e o de um bebê de apenas dois meses, que recebeu vacina vencida em um posto de saúde na Bahia. Esses casos refletem na prática o que o Institute of Medicine dos Estados Unidos já levantou: mais de sete mil pessoas morrem anualmente e outros 1,5 milhão de pessoas sofrem graves danos por erros de medicação naquele país. Embora, no Brasil, não haja estatísticas oficiais sobre a questão, o programa para a Aliança Mundial de Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde estima que pelo menos um paciente a cada dez sofra o dano inadvertido.

Visando melhorar a seguranca do gerenciamento de medicamentos, a Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations identificou cinco processos que merecem atenção especial: a seleção e obtenção do medicamento; a prescrição; o preparo e dispensação; a administração de medicamentos e; o monitoramento do paciente em relação aos efeitos dos medicamentos. Entrevistamos a médica especialista em Saúde e Administração públicas, Maria Manuela Alves dos Santos, atual superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) para saber dos principais problemas e soluções para esta área.

CBA - Como analisa estas duas situações envolvendo gerenciamento de medicamentos, ocorridas num espaço de uma semana?

Maria Manuela - A Organização Mundial de Saúde está muito preocupada com a questão dos medicamentos, e a JCI acompanhando esta preocupação criou um capítulo específico para este tema na terceira edição do Manual Internacional de Acreditação para hospitais. O capitulo abrange o gerenciamento de medicamento, desde a compra até o descarte final da embalagem. Todo processo que envolve medicamento é um processo de risco. O caso da menina Sthephanie foi resultado de uma troca de embalagens parecidas, contendo substâncias totalmente diferentes, o que demonstra uma falta de atenção e controle da segurança no que se refere a medicamentos por parte da organização hospitalar.

CBA - Quais foram os fatores preponderantes para ter havido esse incidente?

M.M. - Eu diria que foram três erros capitais. O primeiro foi colocar embalagens iguais em locais de alta frequência de profissionais e pacientes. Os frascos até podiam ser semelhantes, mas teriam de ter alguma marcação que diferenciasse as duas soluções. Poderiam ser tarjas de cores diferentes, ou letras maiusculas, código de barra, ou até mesmo identificação por raio infravermelho. O segundo foi a falta de capacitação profissional que ficou evidenciada no caso, principalmente quando a auxiliar de enfermagem responsável pelo caso diz que se confundiu. Fica evidente que não há um programa de treinamento de pessoal na unidade hospitalar. O terceiro erro diz respeito ao estresse do trabalho. Muitos profissionais de saúde atuam sob cargas horárias extenuantes, emendando plantões em unidades diferentes. Sabemos que a maioria de erros como este ocorrem ao final das jornadas de trabalho. O cansaço físico diminui o estado de alerta das pessoas proporcionando a ocorrencia de erros que poderiam ser evitados.

CBA - Quanto à confusão de embalagens, o que o manual de Acreditação Internacional recomenda?

M.M. - Todo medicamento, ao chegar a uma unidade, deve receber uma checagem no almoxarifado e estocado de forma que embalagens parecidas não fiquem próximas. A partir daí, todos os recipientes devem ser etiquetados, de preferência com códigos de barra, para haver uma leitura mais segura. Deve ser feita uma nova checagem antes de receber o pedido do posto de enfermagem, para etiquetar o recipiente com o nome do paciente e algumas informações sobre ele. Após a utilização do medicamento, deve-se fazer o descarte adequado. Muitos materiais podem ser reciclados e, outros devem ser tratados antes de ser descartados por conta de sua toxicidade.

CBA - E quanto às jornadas de trabalho?

M.M. - A recomendação é que as instituições cumpram a lei, que diz que uma carga horária de trabalho não pode passar de 8 horas. Mais do que isso, o profissional fica mais suscetível a ter menos atenção no trabalho.

CBA – Qual o local ideal e seguro para acondicionar medicamentos?

M.M. – O ideal é que seja em uma farmácia ou almoxarifado, onde haja supervisão permanente de um farmacêutico. Alguns medicamentos exigem refrigeração específica, como é o caso das vacinas. A temperatura de armazenamento deve ser rigorosamente a que está determinada para o acondicionamento da substância. Nem 1 grau a mais, nem 1 grau a menos.

CBA - A senhora acredita que este dois eventos servirão para as instituições hospitalares revejam seus conceitos sobre gerenciamento de medicamentos?

M.M. - Sim. Não só sobre medicamentos, como pela busca de uma qualidade contínua e segura para os seus pacientes. Os estabelecimentos de saúde precisam entender que precisam de normas. Mesmo porque, quando acontece algo, como o caso da menina Sthephanie, não é a funcionária a única responsável. No caso do gerenciamento de medicamentos cujo o processo é transversal na instituição tem que analisar toda a cadeia e identificar as barreiras que possam levar a erros tão graves quanto estes.