segunda-feira, 17 de abril de 2017

No mês de aniversário, Hospital Santa Catarina celebra conquista da acreditação JCI


No mês de aniversário, Hospital Santa Catarina celebra conquista da acreditação JCI
Fevereiro é um mês marcante para o Hospital Santa Catarina (SP). Além de completar 111 anos de fundação, a instituição celebra outra conquista: a acreditação da Joint Commission International (JCI). “O processo de preparação para a acreditação realizado pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação nos fortaleceu e nos direcionou para a aplicação de novas práticas de qualidade e segurança”, compreende Cristiane Oliveira Azzalin Navas, gerente de Qualidade e Segurança do Hospital Santa Catarina.
Os benefícios trazidos para o hospital são inúmeros, segundo ela, que destaca a implantação do processo de validação da prescrição médica pelos farmacêuticos e o trabalho de capacitação de profissionais em suporte avançado e básico de vida como bons exemplos de melhoria e investimento em qualidade e segurança.
Lei na Integra Clique aqui 

Oncocentro-BH, a caminho da acreditação JCI

Oncocentro-BH, a caminho da acreditação JCI
Com sede em Belo Horizonte, a Oncocentro - empresa voltada para a prestação de serviços nas áreas de Oncologia Clínica, Onco-Hematologia e Oncopediatria -, pode ser o primeiro serviço especializado de Minas Gerais a receber o selo de acreditação da Joint Commission International (JCI). Para isso, conta com a orientação e os serviços de educação para a melhoria da qualidade e segurança assistencial, oferecido pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), parceiro brasileiro da JCI.
Para saber mais sobre esse processo, entrevistamos o Diretor Técnico da Oncocentro - Belo Horizonte, Luis Eugênio de Andrade Filho. Acompanhe!
Leia a entrevista na integra - clique aqui 

domingo, 5 de março de 2017

ESPECIALIZAÇÃO QUALIDADE EM SAÚDE: GESTÃO E ACREDITAÇÃO

Especialização Qualidade em Saúde: Gestão e Acreditação

Objetivos: 
Capacitar gestores e profissionais de instituições de saúde, públicas e privadas, para o planejamento, organização, desenvolvimento e avaliação dos processos assistências e gerenciais;
Contribuir para a formação de quadros gerenciais das instituições públicas e privadas de saúde, de modo a aumentar a capacidade gerencial e a competitividade das suas instituições, através da racionalização dos métodos e práticas de gestão;
Promover a melhoria da qualidade do cuidado aos pacientes nos hospitais e demais serviços de saúde, por intermédio da implementação de um processo de acreditação;
Apresentar conceitos, princípios e ferramentas da Qualidade, visando sua utilização no aprimoramento das ações assistenciais e gerenciais desenvolvidas nos serviços de saúde;
Levar a perceber a acreditação como ferramenta capaz de introduzir, avaliar e manter a melhoria da qualidade na prestação da assistência à saúde.

Público-Alvo: 
Profissionais de nível superior que trabalhem na área de assistência à saúde

Pré-requisito: 
Diploma do Ensino Superior nas áreas definidas no quadro referente ao público-alvo.

Matricula: 
05/05/2017 a 08/05/2017

Valor da inscrição: 
R$ 100,00 (até 30/04/2017)

Valor do investimento: 
R$ 27.000,00 ou 15 parcelas de R$ 1.800,00

Documentos Necessários:
  • Curriculum Vitae
  • Diploma de Graduação de nível superior
  • Histórico Escolar Oficial da Graduação de nível superior Completo

Entrevista dos inscritos: 
As entrevistas ocorrerão no período de 02 a 04 de maio de 2017. Serão previamente agendadas por telefone, pelo CBA.
Inicio das aulas: 
08 de junho de 2017
Periodicidade: 
Mensal (quinta, sexta e sábado)
Horário: 
Das 08h30min às 17h30min

Inscrição CLIQUE AQUI 

Informações complementares: 
Coordenação de Ensino - CBA
Tel.: +55 (21) 3299-8200 /(21) 3299-8243

Acreditação contribui para a melhora dos processos de gestão e da qualidade de hospital em Recife

Acreditação contribui para a melhora dos processos de gestão e da qualidade de hospital em Recife
Realizar um atendimento com base na humanização e cumprir com rigor os processos de qualidade são as principais premissas que vêm norteando as diretrizes do Real Hospital Português, em Pernambuco. A instituição recebeu, em novembro de 2016, o selo de acreditação da Joint Commission International (JCI), marcando uma nova etapa no processo de qualidade na assistência ao paciente.
“O reflexo disso é a continuidade do cuidado, um olhar diferenciado e mais detalhado para esse paciente”, aponta Georgia Sabino Pinho, Gestora da Qualidade do hospital. Um dos pontos mais impactantes da metodologia para a melhoria da qualidade e do aprimoramento na segurança do paciente diz respeito à comunicação entre as áreas, já que “reforça a segurança dos processos de todas as cadeias e o resultado é a diminuição do erro e mais foco da melhoria contínua através da educação permanente”, completa.
leia maishttp://www.cbacred.org.br/noticias/2017/03/01.asp

Gestão de custos impacta na sustentabilidade das instituições de saúde

Gestão de custos impacta na sustentabilidade das instituições de saúde
As novas exigências do mercado das instituições de saúde tornam o termo gestão uma necessidade em todos os níveis de uma organização. A gestão de custos passa a ser ferramenta estratégica para desenvolver um controle de gastos a fim de que as variações de custos médicos-hospitalares não comprometam a saúde financeira e a sustentabilidade do negócio. Diante de um cenário de alta nos gastos com tecnologia e perda de beneficiários, essas organizações devem buscar um método viável para superar as mudanças impostas pelo cenário atual. Nesta entrevista, o economista Franklin Lindolf Bloedorn, avaliador da Joint Commission International (JCI) e professor da disciplina Gestão de Custos nas Instituições de Saúde do curso de pós-graduação Qualidade em Saúde: Gestão e Acreditação, do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) fala sobre as habilidades que os gestores das unidades de saúde devem ter para evitar o impacto desse cenário e equilibrar as contas.
CBA – O índice de variação de custos médico-hospitalares, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Complementar, registrou alta de 19,3% nos últimos 12 meses, encerrados em dezembro de 2015. Esse indicador vem crescendo desde 2011 acima de dois dígitos e esse resultado remete a um cenário preocupante do ponto de vista da sustentabilidade das instituições de saúde. O que as instituições devem fazer?
Franklin Lindolf Bloedorn - O conceito de pagamento por procedimentos tem contribuído em muito para este aumento elevado das atividades de saúde. A necessidade urgente da mudança do modelo de remuneração dos partícipes deste mercado é imperativo. Comprometer os prestadores de serviços de saúde desde o início do cuidado até a finalização do mesmo certamente auxiliará sobremaneira no controle destes gastos que têm subido acima da inflação geral. Tais premissas deverão envolver ainda o profissional médico que, no modelo atual, não tem visão de todo o tratamento proposto a este paciente.
CBA – A saúde suplementar também sofreu forte impacto. No ano passado, o segmento teve uma expressiva perda de beneficiários: foram 1,3 milhões de segurados a menos, sendo 187 mil oriundos de planos coletivos empresariais. Esse cenário se manteve no primeiro trimestre de 2016, de acordo com a Fenasaúde e essa perda acaba impactando as instituições de saúde que mantém convênio com as operadoras de saúde. Quais atitudes que o gestor de uma unidade de saúde deve ter para evitar o impacto e equilibrar as contas?
Franklin Lindolf Bloedorn - Diria que as instituições de saúde terão de reinventar-se. Não poderão mais ter postura passiva. Terão de ser pró-ativos. Buscar interagir com suas comunidades, entendendo o porquê de determinadas enfermidades acometerem certas populações, e desenvolver programas preventivos também. Desta forma, o recurso alocado pelas empresas trará mais benefícios no médio e longo prazo, e as instituições de saúde passarão a ter mais foco naquilo que de fato deverá ser a sua atuação, que é o atendimento a pacientes que realmente venham a necessitar de uma internação hospitalar, ou procedimento ambulatorial, se for o caso.
CBA - Dizem que saúde não tem preço, mas há custos para geri-la. Como conjugar saúde e gestão? Como o gestor deve lidar com o impacto das novas tecnologias e o reajuste de custos de exames, como, por exemplo, o da tomografia computadorizada que subiu 40%, entre 2012 e 2015, ou ainda com o valor médio de itens hospitalares, que passou de R$91,92 em 2007 para R$401 em 2015 - um aumento de cerca de 330%, que representa cinco vezes mais o IPCA desse mesmo período?
Franklin Lindolf Bloedorn - A compreensão de conceitos produtivos será muito útil aos gestores, sejam estes assistenciais ou não. Conceitos de volume, economia de escala, redução de desperdícios, lotes econômicos de atendimento, capacidade instalada versus demanda e inúmeros outros conceitos de gestão que ainda não chegaram em muitas instituições de saúde. Decidir o que fazemos bem e porque, e identificar o que não fazemos tão bem auxilia em muito a equalização das contas ao final de um período, seja este mensal ou anual.
CBA – Há métodos e sistemas mais indicados para instituições de saúde gerirem seus custos?
Franklin Lindolf Bloedorn - No contexto atual das instituições de saúde brasileiras, qualquer modelo de custeio que venham a adotar será salutar. Começar com Custeio Direto e por Absorção, por exemplo, por ser de mais fácil compreensão e implementação, certamente trará resultados mais rapidamente para aquela organização que não estiver utilizando nenhum modelo ainda.
CBA - É possível gerir custos e não perder a qualidade?
Franklin Lindolf Bloedorn - Gerir custos é justamente o que permitirá viabilizar processos mais seguros e, consequentemente, aprimorar a qualidade e a segurança da assistência prestada ao paciente. Os requisitos básicos para iniciar avaliação de custos serão muito úteis para entender processos e aprimorá-los, o que permitirá melhora da qualidade.
CBA – A gestão, hoje, é uma preocupação apenas da alta direção ou é uma tarefa também de líderes?
Franklin Lindolf Bloedorn - As novas exigências do mercado das instituições de saúde tornam o termo gestão uma necessidade a ser utilizada por todos os níveis da organização, e não somente pela alta direção. Conhecer as atividades que o meu setor desempenha avaliando se geram ou destroem valores passa a ser atribuição de cada líder, independente de sua posição no organograma. A gestão de custos passa a ser ferramenta estratégica para responder a estas e a muitas outras perguntas.
CBA - Como o curso “Gestão de Custos nas Instituições de Saúde” pode contribuir para carreira dos profissionais de saúde, gestores e lideranças intermediárias, públicos-alvo do curso oferecido pelo CBA?
Franklin Lindolf Bloedorn - Desmistificar o tema já é um grande passo nesta direção. Permitir que profissionais da saúde, com formação técnica assistencial, compreendam o assunto, sem tornarem-se especialistas em custos, compreendam como a sua atividade profissional diária e as decisões assistenciais tomadas, agregam valor ou custo aos processos da organização, ou que ainda entendam de forma prática o dia a dia de sua atividade e não uma ciência complexa que para muitos parece não fazer sentido quando atua-se na assistência de pacientes é o objetivo. A ideia é que esses profissionais tornem-se apto a participar com os gestores administrativos dos processos de redução de custos assistenciais, sem comprometer a segurança na assistência prestada ao paciente.

Gerenciamento e uso de medicamentos, uma cultura que ainda precisamos aprender e empreender


Gerenciamento e uso de medicamentos, uma cultura que ainda precisamos aprender e empreender
* Por Adelia Quadros
Estudos internacionais têm demonstrado que grande parte dos eventos adversos está relacionada a medicamentos. Esse resultado também é uma realidade no Brasil, conforme apontou a pesquisa conduzida por Walter Mendes, doutor em saúde pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2009, que mostrou que os danos aos pacientes relacionados a medicamentos foram quase 5% do total dos 7,6% de incidência estimada de eventos adversos em hospitais. Entre os incidentes mais frequentes estão a administração de dose errada, a omissão ou atraso de dose e o erro na distribuição de medicamentos, especialmente analgésicos, antipiréticos, hipoglicemiantes, anti-inflamatórios e anticoagulantes.
Nesse cenário, é imprescindível que as atividades do farmacêutico hospitalar sejam mais valorizadas, já que são de fundamental importância para a segurança do paciente. Entretanto, em algumas instituições, o local disponível para a farmácia hospitalar é desproporcional ao número de leitos e volume de produtos armazenados, afora o número de farmacêuticos estar aquém da real necessidade e do que é preconizado pela legislação.
leia mais em 
http://www.cbacred.org.br/noticias/2017/03/03.asp

Mercado exige profissional de enfermagem com experiência em qualidade e segurança

Mercado exige profissional de enfermagem com experiência em qualidade e segurança
Quem está conectado com a movimentação do mercado de trabalho pode perceber que muitas das vagas oferecidas atualmente solicitam como pré-requisito o conhecimento e a experiência em acreditação. Essa nova exigência demonstra que um profissional detentor deste tipo de conhecimento pode se destacar dentre os demais, aumentando suas chances nos processos seletivos mais concorridos.
“A acreditação estimula os profissionais a pensar diferente, a adotar outro modelo mental, mais integrado, mais processual e menos executor de tarefas”, afirma Nancy Yamauchi, coordenadora de Educação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), associado brasileiro da Joint Commission International, a JCI, maior agência acreditadora da qualidade e segurança em saúde do mundo. Para ela, uma especialização em acreditação ajuda, por exemplo, a aumentar a consciência para o fato de que os seres humanos são passíveis de falhas. “Obviamente, não desejamos cometer erros ou falhas, mas isso pode acontecer com qualquer profissional de saúde, principalmente aquele que não tem conhecimento ou consciência sobre riscos. E este fato independe de seu grau de instrução ou do cargo que exerce”, ressalta.
“Os profissionais que têm experiência e conhecimento sobre qualidade e segurança são atualmente os mais valorizados pelas empresas e mercado em geral. Então qual dirigente não gostaria de ter em sua instituição um profissional que consegue agir preventivamente, ou seja, consegue atuar para que erros graves não aconteçam?”, argumenta, complementando que, aliado às competências de liderança, este profissional torna-se extremamente valioso, porque, “além de saber como evitar erros, ele ainda consegue influenciar os demais através de seu estilo de liderança, usando uma abordagem educadora”.
Pensando em oferecer mais uma forma de preparo a esses especialistas que atuam nesta área da saúde cada vez mais exigente e valorizada, o CBA, em parceria com o Coren/Educação-SP e Expansão Eventos, organizou um encontro visando esclarecer os novos rumos desses profissionais. “Na primeira parte do encontro científico, abordaremos alguns conceitos e reflexões imprescindíveis para a compreensão do contexto geral dos programas de qualidade nas instituições de saúde e porque a experiência em acreditação tem sido tão valorizada no mercado de trabalho”, comenta Soraya Blumer, educadora do CBA e palestrante do evento.
A segunda parte será dedicada a mostrar que, por trás de todo o papel conceitual, existe um elemento essencial para o sucesso de qualquer projeto de qualidade e segurança. “Nosso objetivo é expor que a cultura da qualidade vai além da metodologia da acreditação e depende de como as pessoas pensam, agem, se relacionam e fazem a leitura dos valores da instituição. Ou seja, aspectos sociais, culturais, inter e intrapessoais, entre outros pontos importantes”, comenta Soraya.
O evento pretende ajudar os participantes aumentando sua bagagem de conhecimento, provocando-os a refletir para ampliar sua visão e evoluir como líderes e profissionais. “E, principalmente, ver que é possível e é mais simples do que imaginam, pois a acreditação é algo ainda cercado de muitos mitos e falsos conceitos que mais atrapalham do que ajudam nos esforços de construção de instituições mais seguras e de qualidade”, explica Nancy Yamauchi. “Podemos ser profissionais da qualidade, independente de nossa função primária na instituição e termos orgulho dos processos, sistemas, comportamentos e grau de segurança da instituição onde atuamos”, enfatiza Soraya Blumer.
Essa discussão será foco do evento Acreditação e Desafios da Qualidade que será realizado dia 31 de março, no COREN-SP. Informações e inscrições pelo http://www.expansaoeventos.com.br/cba/ficha-de-inscricao. Outras informações pelo tel. (11)5081-7718. O investimento é de R$ 190,00.
O evento será ministrado pelas enfermeiras Nancy Yamauchi e Soraya Blumer. Saiba quem são elas:
Nancy Yamauchi: Enfermeira graduada e pós-graduada em Terapia Intensiva pela Escola de Enfermagem da USP, licenciada plena pela Faculdade de Educação da USP, Mestra em Administração pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Coordenadora de Educação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), membro do Conselho de Acreditação da International Society for Quality (ISQua), docente dos cursos de pós graduação da Faculdade de Ciências da Saúde Albert Einstein.
Soraya Blumer: Enfermeira graduada e pós-graduada em Clínica Médico-Cirúrgica pela UNIFESP, Diretora da Treinare - Desenvolvimento de Pessoas, Coach profissional, formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Palestrante e facilitadora em programas de capacitação de enfermeiros e consultores técnicos para a área de vendas e marketing, hospitalidade, imagem profissional e liderança. Educadora do Consórcio Brasileiro de Acreditação, docente dos cursos de pós-graduação da Faculdade de Ciências da Saúde Albert Einstein e COREN Educação - SP.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Evento: Acreditação e os desafios da qualidade


Artigo: A COMPLIANCE MÉDICA

Artigo: A COMPLIANCE MÉDICA
Atualmente está na moda mencionar a palavra Compliance. O termo em si se origina do verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. Com efeito, o sentido veiculado pela palavra se traduz no conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para uma determinada atividade ou negócio em seu benefício, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa gerar prejuízo.
A intenção principal dessa orientação ou raciocínio é a diminuição do risco e, via de consequência, dos eventos adversos. Considerando que evento adverso representa um incidente no percurso do cuidado, que causou dano ao paciente, sua abrangência engloba todos os aspectos da prestação da assistência à saúde.
O risco, assim, é encarado como algo indissociável em um sem número de atividades. Dada essa característica, convenientemente se trabalha para sua prevenção ou abrandamento – mitigação - com vistas a se perseguir o êxito.
Nas empresas existem áreas exclusivamente voltadas ao controle e monitoramento dos riscos, visando redução de perdas e otimização produtiva. De igual modo, ainda que não possamos falar de atividade empresarial, a área médica deve voltar sua atenção para o estabelecimento de sua própria “Compliance”. A isso damos o nome de Compliance Médica. Mas afinal, o que poderíamos dizer a esse respeito? Não seria desarrazoado vincular a atividade médica a uma “espécie” de Compliance? Respondo afirmando que não! Não é despropositado estabelecer uma Compliance Médica.
A esse respeito, o objetivo de redução de riscos e otimização de resultados, com alcance exitoso, deve orbitar a atuação médica de forma inafastável. Os ganhos advindos disso são exponenciais.
Primeiramente, porque o setor de saúde como um todo ganha com a redução de contingenciamento financeiro para custear a defesa em inúmeros processos judiciais, que abarrotam os Tribunais de todo o País. Depois, porque pacientes que estão submetidos, cotidianamente, ao risco não almejado estarão inseridos em um contexto de maior segurança, em relação ao cuidado ofertado e, portanto, com reais possibilidades de êxito completo em relação ao objetivo que os motivou a buscar a atividade médica.
Nem se fale do Médico em si. Hoje, existem tantos procedimentos administrativos (em conselhos regionais) e processos judiciais por erro médico que se tornou imprescindível ao médico aumentar sua grade curricular para o estudo da responsabilidade civil médica.
Nossos Tribunais têm sido chamados a decidir sobre centenas e centenas de causas envolvendo a atuação médica e a saúde. Não sem razão é que se cunhou a expressão “JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE”. Se de um lado a culpa médica, tal como evidenciada pelo que se infere da leitura do §4° do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor atua como uma “proteção” ao médico, no que se refere a sua responsabilização, uma vez que basta ao profissional de saúde demonstrar que atuou diligentemente e utilizou-se das técnicas e ferramentas disponíveis pela ciência no cuidado ao paciente, de outro, ao que se infere da leitura do parágrafo único do artigo 927 do Código Civil a culpa se liga intrinsecamente ao risco inerente a atividade normalmente desenvolvida.
Assim, podemos dizer que existe uma tendência que, aliás, vem se confirmando nos Tribunais, de que a responsabilidade do médico seja aferida, além do parâmetro de atuação diligente, de acordo o modo e forma com que o profissional de saúde lidou com os riscos inerentes a sua atividade. Além disso, vale mencionar que a atividade judicial atual, e não poderia ser diferente, cada vez mais decide, concretizando (literalmente dizendo o que é certo e o que é errado em um determinado caso submetido a sua apreciação) conceitos jurídicos indeterminados com elevada carga de interpretação subjetiva.
Daí porque ser extremamente importante que o médico atue inserido na esfera de proteção oferecida pela Compliance Médica - estruturação discriminada de forma de atuação e respeito protocolar do profissional de saúde em relação aos parâmetros, regras e normas - que trará como resultado a redução do risco inerente e, via de consequência, terá um efeito limitador na interpretação subjetiva do Juiz que, ao apreciar um determinado caso, já terá presente o fato de que o profissional da saúde atuou diligentemente, justamente porque antes de tudo, promoveu a redução do risco inerente ante sua atividade em compliance.
A proposta é de que a Compliance Médica seja uma espécie de certificação rigorosa a ser utilizada na formação do profissional de saúde e que atue, inclusive, como formação diferenciadora no mercado, tanto em benefício do profissional quanto das instituições que o contratam e, ainda, do próprio paciente que se vê assistido segundo os preceitos da qualidade, segurança na assistência e das melhores indicações e práticas recomendadas e aplicadas.
A Joint Commission International, por exemplo, seguindo esta vertente, adota entre seus padrões e propósitos de qualidade para acreditação a verificação dos processos relacionados à compliance, à ética profissional e institucional, além de requerer elementos que avaliam a conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis e o monitoramento da qualidade e segurança no âmbito dos serviços de saúde.
Busca desta forma, assegurar a atuação, o comportamento diligente, ético, adequado, monitorado, com base nas diretrizes e práticas embasadas nas melhores referências e evidências, considerando uma ação preventiva e mitigadora, quando indicada, dos riscos implícitos.
É certo que questão se aplica a todos os profissionais da assistência e às organizações e serviços de saúde... Que o segmento possa avançar nesta discussão e reconhecer que este caminho é imprescindível, muito necessário!
Autores:
Luís Augusto Damasceno Melo
OAB/RJ 170.253
Advogado de Compliance na Superintendência de Gestão de Conformidade e Riscos de FURNAS Centrais Elétricas S.A.
Palestrante sobre o tema “Compliance nas organizações” e “Compliance Médica”.

Andréa D. Drumond
Gestora em Saúde.
Gerente da Unidade SC, na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Trabalhou de 2009 a 2015 como Gestora Hospitalar no Ministério da Saúde e colaborou na estruturação do Programa Nacional de Segurança do Paciente e elaboração dos Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. Presidiu a Câmara Técnica da Qualidade e Segurança dos Hospitais Federais no Rio de Janeiro. Educadora do Consórcio Brasileiro de Acreditação para Acreditação Internacional Joint Commission International. Docente e Consultora em Gestão na Saúde, Gestão da Qualidade e Segurança e Acreditação Hospitalar.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Revista Acreditação em Saúde - 2.o. semestre 2016


Instituições de saúde tornam pacientes atores do seu plano de cuidado e melhoram seus resultados assistenciais

“O que aprendi ao longo do meu tempo no hospital é que, enquanto eu era paciente deitado naquele leito hospitalar, não era o único que estava sofrendo naquele quarto. As observações que eu fiz ali me inspiraram verdadeiramente e ajudaram-me a entender quão importante é o papel da comunicação entre paciente, familiares e provedores de cuidados.” A reflexão foi feita pelo advogado norte-americano Brian Boyle, especializado em cuidados de saúde que, após sofrer um acidente que quase pôs fim a sua vida, decidiu relatar em um livro sua experiência como paciente durante o tempo em que esteve no hospital, tema abordado na 12ª edição da revista Acreditação em Saúde, produzida pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), associado brasileiro da Joint Commission International (JCI).
A ideia de construção de um modelo de relacionamento sustentável com os pacientes, familiares, médicos, fornecedores e demais colaboradores é o que vem norteando a decisão dos hospitais das regiões Norte e Nordeste a buscarem a acreditação. Em entrevista à revista, a diretora executiva do Hospital Santa Joana Recife, Juliana Vieira Maranhão, aponta que o principal benefício da acreditação JCI foi o desenvolvimento de uma equipe de alta competência, voltada para resultados e melhoria de processos que asseguram o padrão de qualidade alcançado pelo hospital.
Para a coordenadora de Educação do CBA, Nancy Yamauchi, a expansão da acreditação no Norte e Nordeste dá-se devido à contribuição que essa traz para a administração. “Os bons gestores de instituições de saúde já sabem o quanto custa a ‘não qualidade’ e como a imagem da instituição perante o mercado e os seus usuários são fatores imprescindíveis para a construção da confiança que tanto se deseja”, ressalta. A coordenadora ressalta ainda que a capacitação dos profissionais traz influências positivas a essas instituições prestadoras de serviço, contribuindo para que barreiras e desafios sejam vencidos.
Paula Amaral, supervisora do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), que contratou os serviços do CBA para a melhoria da qualidade e segurança assistencial rumo à acreditação internacional, diz que já percebe benefícios com o processo. “A acreditação surgiu como uma ferramenta de gestão que nos proporcionou implantar e melhorar processos clínicos e não clínicos, desenvolver profissionais, fazer uma mudança progressiva e planejada da cultura organizacional e trabalhar as boas práticas, garantindo a melhoria da qualidade da assistência prestada e da segurança dos clientes externos e internos”, fala.
De acordo com Maria Manuela Alves dos Santos, superintendente do CBA, “o cuidado também precisa ser colaborativo, exercendo o paciente um papel participativo”. Segundo ela, essa parceria entre o profissional de saúde e o paciente facilita a discussão sobre questões relativas ao cuidado e as decisões sobre o tratamento. “Também não se pode deixar de lado o cuidado responsivo, ou seja, a individualização do atendimento. Ele é fundamental para manter a coerência entre as necessidades do paciente, seus valores e preferências individuais”, diz.
A 12ª edição traz ainda as experiências de hospitais já acreditados nas regiões Sul e Sudeste ao implantar programas cujos pacientes são os protagonistas no cuidado. Para ler a revista na íntegra, acesse http://bit.ly/2kwSmMh.



domingo, 22 de janeiro de 2017

Curso de Introdução à Acreditação Internacional


Curso de Introdução à Acreditação Internacional
Datas: 9, 10 e 11 de março de 2017.
Local: 
Avenida Paulista 726 – Delta Business – São Paulo
Valor: R$ 2.000,00 (dois mil reais )

Introdução
A acreditação de organizações de saúde pela metodologia da JCI, entre outros benefícios, comprovadamente:
Ø  Melhora a confiança do público, como uma instituição que valoriza a qualidade e segurança dos cuidados aos pacientes;
Ø  Envolve pacientes  e famílias no processo de cuidados;
Ø  Constrói uma cultura aberta, para aprender com os eventos adversos;
Ø  Estimula a transparência;
Ø  Estimula um ambiente de trabalho seguro e eficiente que contribui para a satisfação da equipe;
Ø  Estabelece uma liderança colaborativa, que se esforça para estabelecer excelência na qualidade e segurança dos pacientes e de todos que frequentam o ambiente; e
Ø  Estimula e avalia a melhora contínua dos processos e resultados de cuidados clínicos.
Verificou-se que Hospitais acreditados pela Joint Commission International tiveram melhorias mais acentuadas em relação ao desempenho hospitalar (entre 2004-2008) do que os Hospitais com outro tipo de acreditação (Schmaltz, Williams, Chassin, & Loeb, 2011). Um estudo piloto na Espanha demonstrou que um hospital acreditado pela JCI obteve uma economia anual de € 2.674.956 por menor tempo de permanência, € 77.327 de economia anual devido à diminuição da cesárea e € 86.375 por uma redução de readmissão dentro de sete dias de alta. Estas melhorias traduzem-se em € 11.354.630 ao longo de quatro anos de acreditação.
O Consórcio Brasileiro de Acreditação, associado exclusivo da JCI, no Brasil com sua larga experiência em Acreditação Internacional, sente-se compromissado com a sociedade e com todos aqueles que direta ou indiretamente prestam cuidados de saúde, de promulgar e expandir os conceitos de Acreditação da JCI, para que os pacientes sejam atendidos e cuidados, em ambientes com alta qualidade e segurança. Oferece assim, a oportunidade para que profissionais de saúde e gestores de saúde participem do seu “Curso de Introdução à Acreditação Internacional”.

Objetivo
Introduzir o tema sobre a metodologia de Acreditação internacional, com base nos procedimentos da Acreditação  JCI, visando estabelecer uma base de informação e conhecimento para os profissionais participantes auxiliarem  as instituições de saúde na implementação, preparação e manutenção do programa de acreditação internacional.

Público Alvo
Profissionais com formação de nível superior, nas áreas da saúde ou correlatas em administração e engenharia, nesses casos relacionados com gestão ou prática em serviços de saúde.

Desenvolvimento
O curso, promovido pela Coordenação de Ensino, será ministrado por instrutor especializado do CBA. Terá 24 horas de conteúdo teórico-prático, onde será apresentado todo o processo da metodologia da Acreditação internacional (conceitos, princípios, instrumentos, entre outros), além de leitura de material técnico científico específico e da realização de exercícios.

A carga horária será de 24h, distribuída da seguinte maneira:
·         03 dias de aula: 8:30h às 17:30h (sábado até as 16:30h)
·         Serviço de copa (chá, café e água): o dia inteiro
·         Almoço: 12h às 13h. (sendo o custo por parte do participante)

NOTAS IMPORTANTES
  • ·         Vagas limitadas;
  • ·         O curso não será para seleção de avaliadores;
  • ·         O Certificado será emitido para os alunos que tiverem 75% de frequência, ou seja, só poderá faltar uma manhã ou uma tarde.
  • ·         Receberá 01 Manual - Padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais - 5ª Edição e os slides com o conteúdo das aulas, com as modificações da 6ª Edição do Manual.

 Entre em contato 
  • Sheila Barge - (21) 3299-8200 - cba@cbacred.org.br 
  • Aurea Cristina C. Samico - (21) 3299-8243
  • secretaria.eventos@cbacred.org.br 
http://www.cbacred.org.br/eventos/2016/




sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Hospital de Clínicas de Porto Alegre Video Direitos e Deveres dos Pacientes


Hospital de Clínicas de Porto Alegre 
Video Direitos e Deveres dos Pacientes
https://www.youtube.com/watch?v=sAPUVeWg058


S.O.S. Vida vence pela quinta vez o Prêmio Benchmarking Saúde

 S.O.S. Vida vence pela quinta vez o Prêmio Benchmarking Saúde

A S.O.S. Vida recebeu, pela quinta vez, o título de melhor empresa de Home Care da Bahia, concedido pelo Prêmio Benchmarking Saúde. A solenidade de entrega aconteceu no dia 13, no Solar Cunha Guedes, na Vitória, com a presença do presidente da empresa, Dr. José Espiño; do diretor executivo, Edmundo Ribeiro; da Assessora de Projetos em Saúde, Dra. Marta Passo; e da gerente de Relacionamento com o Mercado, Efigênia Vieira.

O prêmio é o resultado de um processo de avaliação com base em quatro critérios: inovação, credibilidade, novos investimentos e visibilidade de mercado. A S.O.S. Vida obteve 7.330 pontos, enquanto o segundo lugar ficou com 2.096 pontos. A empresa já conquistou o 1º lugar nesse prêmio em 2011, 2013, 2014 e 2015.

No mercado baiano desde 1987, a S.O.S. Vida é pioneira no estado em internação domiciliar, atendendo na região metropolitana de Salvador e em Aracaju, Sergipe. Além do atendimento em Home Care, também disponibiliza uma Unidade Ambulatorial de Oncologia Clínica e um Centro de Infusão de Medicamentos Especiais (CIME). Foi a primeira empresa de Home Care do Norte e Nordeste e a segunda do país a obter o selo de acreditação internacional de qualidade da JCI (Joint Commission International), renovado em março do ano passado.

Para o presidente José Espiño, esse prêmio vem coroar o esforço da empresa em buscar a excelência no serviço que presta. “Adotamos um modelo de governança que prioriza as pessoas e tem como objetivo levar aos nossos clientes um serviço inovador com padrão internacional de qualidade”, destaca o executivo, lembrando que a empresa participa ativamente das discussões sobre Home Care no seleto grupo de empresas afiliadas à Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP). “Em breve vamos trazer mais inovação para o mercado com novos negócios, além de continuar o Programa de Desenvolvimento de Pessoas e Liderança da Escola de Negócios da Fundação Dom Cabral”, destaca o gestor.

Ele finaliza dizendo que esse reconhecimento do mercado é uma prova de que a empresa está no caminho certo, ao oferecer um serviço humanizado e voltado para a segurança do paciente, além da atuação ética, pautada no respeito aos clientes e parceiros.
Fonte: SOSvida.com.br