terça-feira, 10 de maio de 2011

Equipe do CBA faz análise de projetos para construção de hospitais


O Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) oferece um novo serviço às instituições hospitalares: a consultoria para análise técnica de projetos de construção de hospitais sob a ótica da acreditação internacional. “Nossa primeira consultoria foi há três anos para o Hospital Anália Franco – AMIL , em São Paulo”, conta Heleno Costa Júnior, Coordenador de Educação do CBA. Embora, o serviço não seja uma novidade, o representante do CBA afirma que só agora a iniciativa tomou fôlego. “Além de trabalharmos para o Hospital Marcelino Champagnat (PR), estamos negociando com outras duas instituições no Rio de Janeiro”, revela.

Para realizar a análise, o CBA possui equipe formada por engenheiros, arquitetos e técnicos em acreditação que discute as necessidades da construção sob os parâmetros da acreditação da Joint Commission International (JCI). “Procuramos obedecer às necessidades do hospital e sugerimos melhorias no projeto”, diz Heleno afirmando que o trabalho vai além da parte estrutural. “No caso do Marcelino Champagnat, por exemplo, estamos fazendo a educação sobre a metodologia e processos da JCI para os gestores já contratados por eles. O intuito é que esses gestores já planejem suas atividades em cima do que preconiza os padrões internacionais de acreditação”, aponta.

Heleno conta que para esse tipo de consultoria, a equipe do CBA leva em consideração o perfil assistencial do hospital e os parâmetros relativos à legislação e os padrões estabelecidos no Manual de Acreditação Hospitalar da JCI. “Temos como regra fazer valer o que for mais rigoroso, a lei ou o padrão. Como estamos falando de um processo de excelência de qualidade, muitas vezes precisamos de um plus, de ir além do que diz a lei para alcançar essa qualidade”, salienta. O coordenador de Educação do CBA assegura que também são avaliados os fluxos e processos. “Se o hospital terá uma farmácia central ou uma farmácia descentralizada. Isso implica em fluxos diferentes de trabalho e em processos diferentes de controle. Hoje a maioria dos hospitais opta por ter uma farmácia central e pequenas farmácias satélites em áreas críticas: centro cirúrgico, unidades intensivas e emergência. Isso facilita a obtenção de medicamentos dentro dessas áreas crítica”, exemplifica Heleno.

Outro ponto crítico observado diz respeito às áreas de expurgo e de materiais de limpeza. “Expurgo é onde ficam guardado todos os materiais que podem ser considerados resíduos, materiais infectantes e lixo. Em geral as pessoas misturam as duas áreas, ou alguns projetos não consideram uma área para expurgo”, alerta o representante do CBA. Outra questão levantada por ele é falta de rota de fuga. “Isso acontece muito em almoxarifados, farmácias, lavanderias, geralmente construídas nos cantos dos edifícios. É preciso que os projetos levem em considerações possíveis situações calamitosas e a valorização da vida humana”, sublinha o coordenador de Educação do CBA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário