sexta-feira, 27 de abril de 2018

Pesquisa aponta que UTIs com acreditação têm melhor desempenho



Pesquisa aponta que UTIs com acreditação têm melhor desempenho

Hospitais que seguem os padrões internacionais de qualidade e segurança, e que são detentores de acreditação – espécie de selo que atesta esses quesitos -, têm performance 25% superior à alcançada por hospitais não acreditados. Essa é uma das estatísticas fornecidas pelo Epimed Monitor, software empregado no projeto UTIs Brasileiras, desenvolvido pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em parceria com Epimed Solutions, empresa do ramo de gestão de informações clínicas. O programa avalia continuamente cerca de 800 unidades de terapia intensiva de 450 hospitais do país, o que significa que 11 mil leitos são monitorados, num total de mais de um milhão e meio de pacientes em sua base.

Dessa amostragem, cerca de 90 apresentam a mais alta performance de acordo com a Matriz de Eficiência gerada pelo sistema. “É importante dizer que dessas 90 unidades, a maior parte é de hospitais acreditados pela Joint Commission International (JCI)”, revela o diretor de Desenvolvimento de Negócios e Inovação da Epimed Solutions, Jorge Salluh. Outro fator que chama atenção é que as UTIs de instituições com acreditação JCI – maior e mais antiga agência verificadora da qualidade e segurança em saúde do mundo – apresentam rendimento superior do que unidades acreditadas por outras instituições.

O médico José de Lima Valverde Filho, coordenador de acreditação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), parceiro associado no Brasil da JCI, entende que esse resultado é reflexo de uma cultura de segurança que se dá por uma série de atitudes e comportamentos individuais e coletivos que têm por objetivo cumprir tarefas da maneira mais correta e mais segura possível. “Os padrões da JCI obrigam os hospitais a terem diretrizes e protocolos baseados em evidências para tratar os pacientes. Tenho convicção de que esse reflexo da acreditação na UTI ocorre em todos os locais do hospital: no centro cirúrgico, nas enfermarias, nos quartos etc. Talvez isso apenas não esteja sendo medido de maneira tão clara como está sendo feito com as UTIs”, afirma.

Qualidade em saúde

Diretor médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), Fernando Colombari afirma que com o software foi possível avaliar o andamento do trabalho, fazendo um acompanhamento dos relatórios gerados pelo sistema. Entre os resultados alcançados, ele destaca a redução de infecção relacionada à assistência à saúde. “O tempo de permanência também melhorou muito quando conseguimos estudar, através dos dados do sistema, quais eram os pacientes de longa permanência: suas características, procedência, tempo de permanência na UTI”, garante. De acordo com o diretor médico, o programa vai ao encontro do que a acreditação promove: a reavaliação constante de processos para a melhoria da qualidade e segurança.

Também acreditado pela JCI, o Real Hospital Português de Beneficência (PE) já apresenta resultados que refletem no atendimento ao paciente. “Registramos uma queda de mais de 10% no tempo de permanência do paciente na UTI e também nos índices de mortalidade no setor. O software tem sido um ótimo instrumento para monitorar e mensurar resultados e, com isso, melhorar a qualidade da assistência”, pondera o chefe da Terapia Intensiva da unidade, Noel Loureiro.

Para a coordenadora da UTI do Hospital Rios D’Or (RJ), a intensivista Alessandra Alves, o sistema Epimed auxilia na prestação do cuidado seguro, uma vez que os dados são avaliados diariamente, o que permite a checagem de todo o processo. “E o que a JCI nos cobra é exatamente resultado”, enfatiza. Entre os indicadores que o utilitário ajudou a alavancar no Rios D’Or, a médica destaca o acompanhamento de infecções associadas à internação e de notificação de eventos relacionados à segurança do paciente. “O sistema contém um checklist de avaliação diária do paciente da UTI e, seguindo esse protocolo, podemos garantir maior segurança aplicada”, afirma.
O diretor de Desenvolvimento de Negócios e Inovação da Epimed Solutions, Jorge Salluh, ressalta que os tempos de internação na UTI e taxas de mortalidade são cerca de 20% mais baixos, nos hospitais acreditados.

Monitorando a qualidade

Salluh explica que os dados são coletados diariamente e continuamente atualizados. “Temos algoritmos de checagem e de qualidade e consistência de dados e as informações são importadas diretamente do prontuário eletrônico”, explica. Ele adianta que o sistema revela algumas características dos hospitais e das unidades de terapia intensiva, dos perfis das instituições e indicadores de produção das UTIs. É possível saber, por exemplo, o volume de pacientes, o perfil epidemiológico deles, a utilização de recursos dentro da unidade e os desfechos de cada caso, que são os mais utilizados para medir o resultado e a eficiência das unidades de terapia intensiva e que não estão apenas relacionados à duração da internação. “É importante avaliar o que chamamos de mortalidade ajustada por risco, ou seja, uma taxa de mortalidade padronizada. Utilizamos algoritmos e escores que calculam o risco médio das unidades e a probabilidade de mortalidade média para cada uma. Essa é uma das métricas que trabalhamos”, destaca o gestor.

De acordo com Salluh o projeto da Epimed comprovou que, ao longo de quatro anos, os resultados das UTIs no Brasil melhoraram: “Existe uma redução de 17% na taxa de mortalidade padronizada e 26% da taxa de utilização de recurso padronizado”.

JCI no Brasil

Líder mundial em certificações da qualidade em organizações de saúde, a JCI é representada no Brasil por seu parceiro associado, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), que oferece serviços de educação para a melhoria da qualidade e segurança assistencial nas instituições de saúde.

O CBA/JCI disponibiliza acreditação para Hospitais, Centros de Cuidados de Atenção Primária, Cuidados Ambulatoriais, Cuidados Continuados, certificação internacional de Programas de Cuidados Clínicos. O CBA conta ainda com acreditações e certificações nacionais para: Operadoras de Planos de Saúde, Organizações Sociais da Saúde (em parceria com IBROSS) e Cirurgia Segura e Procedimentos Invasivos (em parceria com o Colégio Brasileiro de Cirurgiões).

Atualmente, a JCI tem 1.022 acreditadas no mundo. No Brasil, há 78 instituições de saúde acreditadas/certificadas pela metodologia JCI.

www.cbacred.org.br 
21 32998200 



sexta-feira, 13 de abril de 2018

Hospital Santa Paula – SP é reacreditado JCI


Hospital Santa Paula – SP é reacreditado JCI
O Hospital Santa Paula S/A acreditado pela Joint Commission International desde 2012, foi avaliado e reacreditado pela segunda vez em março de 2018. Parabéns pela reacreditação!
Fundado em 1958, o Hospital Santa Paula é considerado um centro excelência médica na Zona Sul de São Paulo.
Conheça o Hospital - http://www.santapaula.com.br

Pará tem o primeiro Hospital Acreditado pela JCI - Hospital Porto Dias
O Hospital Porto Dias acaba de conquistar mais um importante selo internacional, o Joint Commission International (JCI). O criterioso selo atesta a excelência da unidade em qualidade do atendimento hospitalar e segurança do paciente.
A certificação é baseada em rígidos critérios de qualidade em saúde e se tornou referência no mundo todo. Os rígidos padrões de avaliação da certificação JCI levam em conta diversos fatores, como práticas hospitalares, estrutura, gerenciamento de processos, atenção e cuidado com o paciente, entre outros.
No Norte e Centro-Oeste do Brasil, o Porto Dias é o primeiro a possuir o selo JCI, que tem como principal objetivo disseminar a cultura de segurança e qualidade contínua no atendimento dos pacientes.
O Hospital Porto Dias agradece a todos os clientes, fornecedores e colaboradores que trabalharam junto conosco para mais essa conquista.

MBA EM GESTÃO DA QUALIDADE, ÉTICA E EQUIDADE EM SAÚDE



O CBA tem o prazer em anunciar o lançamento do MBA em Gestão da Qualidade, Ética e Equidade em Saúde que será realizado em Joinville – SC, uma parceria com o Instituto Dona Helena de Ensino e Pesquisa - HDH e Instituto Educacional Luterano Bom Jesus - IELUSC . O MBA destina-se aos Profissionais graduados nas diversas áreas do conhecimento e que atuem no setor da saúde, com especial ênfase na formação e no aprimoramento de futuros diretores, líderes técnicos e administrativos das instituições de saúde.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Lifecenter busca acreditação JCI para aumentar segurança do paciente


Lifecenter busca acreditação JCI para aumentar segurança do paciente
Instituição e multiplicação de um programa de qualidade e segurança do paciente; acompanhamento periódico do cumprimento dos padrões com apresentação dos resultados em reuniões de liderança e auditorias internas; campanha de marketing e comunicação interna para disseminação e engajamento dos colaboradores ao projeto de acreditação. Essas são atividades que vem sendo desenvolvidas pelo Hospital Lifecenter, de Belo Horizonte (MG), para alcançar a acreditação da Joint Commission International (JCI).
Inaugurado em 2002, com a proposta de oferecer serviço superior e diferenciado à população belorizontina, o hospital foi reestruturado em 2013, passando a contar com uma gestão alinhada às melhores práticas de governança corporativa. Desde então, tem alcançado resultados expressivos como a recuperação financeira, a qualidade assistencial e a consolidação do seu modelo de gestão, disponibilizando mais de 20 especialidades médicas ao público.
Com foco na melhoria contínua dos seus processos institucionais, o Lifecenter agora vai em busca de um novo diferencial de mercado: a acreditação internacional da JCI. “Os padrões preconizados pela acreditação JCI ajudam a desvendar novas maneiras de praticar a segurança do paciente e contribuem para a melhoria continua da qualidade”, defende Glauco Michelotti, presidente do Hospital Lifecenter.
Michelotti conta que o plano de implantação dos padrões de acreditação JCI foi dividido em etapas e está sendo executado em toda instituição, tanto na área assistencial quanto na administrativa. O presidente do Lifecenter relata que a primeira etapa do processo foi a imersão cultural e a sensibilização sobre os padrões preconizados pela JCI, com a análise e planejamento das ações baseadas nos capítulos do Manual de Acreditação para Hospitais, através de líderes, que têm o papel de multiplicadores. A etapa de diagnóstico e planejamento contou com a orientação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), associado brasileiro da JCI, que realizou o diagnóstico institucional e apontou as melhorias a serem implementadas. “A partir daí, estamos fazendo a adequação dos processos ao modelo JCI, com a criação de planos de ação para cumprir as premissas necessárias à acreditação”, relata o presidente.
Para Glauco Michelotti, o serviço do educação do CBA é um facilitador para alcançar a etapa final, a de adequação da cultura organizacional aos padrões JCI: “Os profissionais do CBA têm um importante papel como consultores no processo de implantação do modelo de acreditação, contribuindo com a experiência de outras instituições e acreditações, vivência prática das avaliações, além do domínio dos padrões exigidos no Manual”.


quinta-feira, 22 de março de 2018

Fotos da Premiação 100 mais Influentes na Saúde 2018

Fotos da Premiação 100 mais Influentes na Saúde 2018

Superintendente do CBA é eleita uma das 100 pessoas mais influentes da saúde no Brasil







Hospital em Itajubá é o primeiro candidato à certificação da qualidade para procedimentos cirúrgicos e invasivos CBA/CBC


Hospital em Itajubá é o primeiro candidato à certificação da qualidade para procedimentos cirúrgicos e invasivos CBA/CBC
O Hospital Escola de Itajubá (MG) é a primeira unidade a se candidatar à Certificação em Segurança e Qualidade em Cirurgia Segura e Procedimentos Invasivos, nova avaliação desenvolvida pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e o Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) para assegurar a eficiência nos procedimentos cirúrgicos dos hospitais brasileiros e dar mais assertividade a esses métodos. A unidade buscou o processo para poder oferecer um serviço mais seguro e com qualidade aos pacientes.
“Essa procura vai ao encontro dos projetos de transformação da estrutura física e humana que nossa instituição vem desenvolvendo ao longo de oito anos de gestão, o que vem possibilitando nos tornarmos referência em alta complexidade na região sul de Minas Gerais. Para participar, fizemos mudanças expressivas com obras de reforma e ampliação, possibilitando readequar setores e abrigar novos serviços, fundamentais para o atendimento de alta complexidade. Instalamos um moderno Centro de Medicina Diagnóstica por Imagem e Laboratorial e um serviço de Hemodiálise, que atualmente assiste cerca de 500 pacientes”, conta o diretor geral da instituição, Rodolfo Cardoso.
A instituição também implantou um serviço de alta complexidade na área cardiovascular, que inclui uma Sala Híbrida para os procedimentos endovasculares, radiologia, cardiologia e neurologia intervencionistas, além das cirurgias vasculares abertas, cirurgias cardíacas e transplantes de coração. O hospital realiza, ainda, procedimentos de alta complexidade em ortopedia e traumatologia e cirurgia bariátrica. Recentemente, a instituição tornou-se o primeiro e único Centro Transplantador de Órgãos, Tecidos e Células do Sul de Minas e um dos poucos do estado, realizando captação e transplantes de rim, fígado e coração, e caminha para a implantação do programa de transplantes de medula óssea e córnea.
Para se adequar ao processo, o Hospital vem se mobilizando internamente e já realizou treinamentos na área de segurança do paciente, promoveu campanhas sobre higiene das mãos, risco de queda, identificação do paciente e cirurgia segura, padronizou documentos norteadores para a qualidade assistencial, que estão disponíveis na intranet para acesso de todos os colaboradores, realizou auditorias e formou comissões e grupos de trabalho buscando melhorias contínuas.
Para Rodolfo Cardoso, a certificação irá proporcionar o gerenciamento dos indicadores que envolvem a estrutura e os processos, e contribuir para o monitoramento contínuo e a manutenção das boas práticas, vindo ao encontro do planejamento estratégico da instituição, no que se refere aos serviços de cirurgias e procedimentos invasivos, para serem gerenciados e ofertados aos pacientes com qualidade e segurança.
Garantia de qualidade
A nova certificação do CBA-CBC tem como premissa garantir o cumprimento de técnicas seguras em todas as etapas que envolvam o procedimento cirúrgico, aprimorar a educação dos profissionais, melhorar o gerenciamento do risco e fortalecer a confiança da comunidade na instituição de saúde. O manual tem como base a cartilha sobre os princípios de Cirurgia Segura, lançada há oito anos pela OMS.
“As avaliações para essa nova certificação abrangem etapas que vão muito além do ato cirúrgico, já descritos nos dez objetivos da cirurgia segura traçados pela OMS. Essa certificação também engloba temas como gestão dos serviços de cirurgia e estabelecimento dos privilégios de cada profissional”, explica o coordenador de acreditação do CBA, José de Lima Valverde Filho.
De acordo com ele, cirurgia segura tem a ver com protocolos e condutas corretas, profilaxia, uso de antibióticos, alta hospitalar e com parâmetros avaliados e seguidos na recuperação anestésica. “Como todas essas recomendações vão muito além do ato cirúrgico, elaboramos um manual que se preocupa com essas questões. Um exemplo é o estabelecimento de uma lista ou catálogo de abreviaturas, acrônimos, siglas que possam ser usados ou não no prontuário ou em outros documentos ligados aos cuidados dos pacientes cirúrgicos e de procedimentos invasivos”, destaca.
Segundo Valverde, é preciso ainda avaliar outros aspectos que interferem na segurança da cirurgia como: se o hospital está preparado para fazer o procedimento, se tem recursos tecnológicos suficientes para a realização da cirurgia e de apoio, em caso de complicações cirúrgicas. Outra questão a ser analisada é com relação à qualificação dos profissionais que vão fazer o procedimento e à qualidade do cuidado recebido pelo paciente durante sua permanência no hospital.
Responsável pelo desenvolvimento desse novo produto junto ao CBA, o ex-presidente e atual membro do Conselho Superior do CBC, Heládio Feitosa de Castro Filho, assegura que a certificação confere uma garantia de que a instituição está, realmente, cumprindo as determinações relativas à cirurgia segura da OMS e indo além do que preconiza o órgão, já que o manual elaborado pelo CBC-CBA é mais abrangente.
“A OMS já tinha definido alguns critérios mínimos, mas estamos indo além e introduzindo outros elementos estabelecidos na forma de padrões divididos em três grupos, para que haja maior profundidade nessa avaliação e, consequentemente, maior segurança na certificação”, considera.
Processo de certificação
As unidades de saúde que quiserem se submeter à avaliação poderão restringi-la a um determinado serviço de cirurgia ou procedimento invasivo ou mesmo a avaliação de todo o departamento de cirurgia do hospital, incluindo todos os serviços cirúrgicos.
De acordo com a superintendente do CBA, Maria Manuela Alves dos Santos, “o que percebemos durante o processo de acreditação é que o centro cirúrgico é uma área de muito risco. Por isso, ter uma certificação específica torna esse processo mais seguro para o paciente”.
Para receber a certificação, a instituição de saúde deverá solicitar ao CBA uma avaliação de suas práticas, a fim de averiguar se as mesmas estão condizentes com a cirurgia segura. É o próprio CBA que vai aferir se os padrões e critérios analisados atendem às exigências determinadas. Nos casos em que os padrões não são cumpridos na primeira avaliação, o hospital tem um prazo para entrar em conformidade com os critérios exigidos. Para solicitar a participação, é preciso estar inserido em uma instituição de saúde que tenha boas condições de funcionamento e totalmente legalizada para trabalhar de acordo com as regras, leis e regulamentos exigidos pelas autoridades federais, estaduais e locais.
Dados mundiais
A OMS estima que nos países industrializados a taxa de complicações das internações cirúrgicas chegue a até 22% e a de mortalidade seja em torno de 0,4 a 0,8%. A organização aponta ainda que quase metade desses eventos adversos poderiam ser evitados. De acordo com o órgão, nos países em desenvolvimento, a taxa de mortalidade associada a uma grande cirurgia gira entre 5 a 10% e pelo menos metade dos eventos ocorre durante procedimentos cirúrgicos, chegando-se a quase sete milhões de pacientes vitimados por complicações significativas a cada ano. Desses, cerca de milhão morre durante ou imediatamente após a cirurgia.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Superintendente do CBA é eleita uma das 100 pessoas mais influentes da saúde no Brasil


Superintendente do CBA é eleita uma das 100 pessoas mais influentes da saúde no Brasil
By Maria Fernanda Rodrigues
A médica e superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação, Maria Manuela Alves dos Santos, recebe pela segunda vez o prêmio “100 Mais Influentes da Saúde” pelo seu envolvimento com questões relativas à segurança do paciente e qualidade dos serviços de saúde desde 1998 com a fundação.
O CBA é o parceiro brasileiro da Joint Commission International (JCI), agência avaliadora de qualidade e segurança em instituições de saúde do mundo.
Confira a notícia completa:
Superintendente do CBA é eleita pela segunda vez uma das 100 pessoas mais influentes da saúde no Brasil.
Envolvida com questões relativas à segurança do paciente e qualidade dos serviços de saúde desde 1998 com a fundação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), a médica Manuela Alves dos Santos recebe, pela segunda vez, o Prêmio 100 Mais Influentes da Saúde, instituído pelo Grupo Mídia. Atual superintendente do CBA, Maria Manuela foi uma das cinco personalidades escolhidas na categoria Qualidade e Segurança. A seleção é feita por meio de votação do público pelo site e também pela análise de mercado realizada pelo Conselho Editorial do Grupo Mídia. O CBA é o parceiro brasileiro da Joint Commission International (JCI), a maior e mais tradicional agência avaliadora de qualidade e segurança em instituições de saúde do mundo.
Para Maria Manuela, essa premiação reflete a luta de vários profissionais pela melhoria da saúde no Brasil. “É uma satisfação ter reconhecido um trabalho que é realizado há cerca de 20 anos em prol da melhoria da qualidade e segurança. Ser eleita, pela segunda vez, ao prêmio ‘Os 100 mais influentes da Saúde’ só aumenta a minha responsabilidade nessa missão”, comemora ela, que já foi titular da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e presidiu a Fundação Ary Frauzino, ligada ao Inca.
Maria Manuela destaca que o reconhecimento veio coroar um ano de importantes realizações para o CBA. “O ano de 2017 foi de valorização da nossa área de educação: criamos novos cursos e capacitamos um número cada vez maior de pessoas. Afinal, são as pessoas que tornam os processos seguros”, afirma ela. O saldo positivo do ano é confirmado pela expansão da cultura de qualidade e acreditação no Distrito Federal, na Bahia e em Minas Gerais e também pela reacreditação de diversas instituições de saúde em todo o país. “Tudo isso é uma comprovação de que a metodologia da JCI é uma ferramenta importante que valoriza constantemente a qualidade e a segurança em saúde”, diz ela.
Para 2018, os planos são de expansão da cultura de educação para a acreditação não só no Brasil, mas também em Portugal. “Vamos investir ainda mais em recursos humanos, ponto-chave para o alcance dessa meta. Incluiremos, em nossos cursos, a disciplina de ética aplicada à saúde, uma questão fundamental na formação de qualquer pessoa e profissional. Além disso, lançaremos um novo MBA, em parceria com o Instituto Dona Helena de Ensino e Pesquisa, em Santa Catarina”, adianta a superintendente do CBA.

Fonte: SB Comunicação

terça-feira, 6 de março de 2018

Curso Auditores Internos da Qualidade


Curso Auditores Internos da Qualidade 

Nas organizações, a gestão da qualidade não afeta somente os processos internos de gestão, mas também o relacionamento com fornecedores, clientes e funcionários. Por isso e por um cenário de busca contínua da melhoria dos serviços, a oferta de cursos de formação na área da auditoria da qualidade vem crescendo.
O Auditor Interno da Qualidade é responsável por coordenar os programas de auditoria interna dos sistemas e procedimentos relacionados com a qualidade, ou seja, é o encarregado por verificar possíveis problemas nos processos da instituição e recomendar providências corretivas, entre outras atribuições. De acordo com o Site Nacional de Empregos (SINE), o salário inicial de um auditor é de R$ 2 mil/mês. Segundo o órgão, conforme o tamanho da empresa e a experiência profissional, o salário pode chegar aos R$ 11 mil.
O Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) oferece, nos dias 27 e 28 de março, o curso Auditores Internos da Qualidade, no Rio de Janeiro. Entre os assuntos abordados estarão a importância e o papel dos auditores internos; Estrutura, planejamento e organização do Corpo de Auditores e suas técnicas; Gestão e cuidados ao paciente. 
As aulas serão ministradas pela enfermeira, mestre em Avaliação pela Fundação Cesgranrio (RJ) e educadora para melhoria da qualidade e segurança assistencial em instituições de saúde do CBA, Liliana Rodrigues do Amaral. O curso é voltado para profissionais das áreas da saúde ou correlatas em administração e engenharia (nesses casos relacionados com gestão ou prática em serviços de saúde).
As inscrições, que vão até o dia 21 de março, já estão abertas.
Para se inscrever no curso Auditores Internos da Qualidade, acesse o site http://ead.cbacred.org.br/curso/auditores-internos-da-qualidade.
Caso seja pessoa jurídica, se inscreva por aqui 




sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

BP adota compliance e melhora a relação entre os públicos interno e externo



BP adota compliance e melhora a relação entre os públicos interno e externo
Compliance em Saúde. Qual o papel do gestor e de cada um dos membros de uma instituição de saúde, para garantir a qualidade no setor? Para falar sobre o tema, convidamos a representante de uma instituição que tem um hospital acreditado pela Joint Commission International desde 2013, o BP Mirante. Com a palavra, Denise Santos, CEO da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O que é o conceito de compliance para uma instituição como a BP?
Na BP, o conceito de compliance praticado e difundido é o de estar aderente a normas internas, legislação, cultura, valores sociais e estratégia. Esse contexto, evidentemente, contempla a ética, a transparência e a segurança que entendemos ser o pilar fundamental para garantir a assistência livre de danos ao cliente.
Há quanto tempo a BP vem desenvolvendo programas nesse sentido?
Desde 2014 estamos trabalhando forte para implementar os elementos essenciais de compliance: mapeamento de riscos, revisão do Código de Conduta, implementação de Canal Confidencial e condução de trabalhos de monitoramento de processos por meio de auditoria e treinamentos. Vale destacar que a BP possui uma área de Auditoria Interna, Riscos e Compliance dedicada a esses programas.
Quais os principais objetivos da aplicação do conceito de compliance em uma instituição de saúde?
Numa instituição como a BP que possui 7 unidades de negócio, sendo 3 hospitais, cerca de 8 mil colaboradores, atua num mercado altamente competitivo, atende a inúmeras exigências técnicas e administrativas de diversos órgãos reguladores e continua crescendo, sem abrir mão da qualidade do serviço que presta, compliance é vital. É quase impossível imaginar tudo isso funcionando de maneira eficiente e sustentável, sem transparência nas relações, à margem da ética e sem regras de negócio bem alinhadas. E é por meio do compliance que resolvemos essas questões e criamos um ambiente de trabalho saudável e favorável.
De que forma adotar técnicas de compliance pode melhorar o desempenho de uma instituição de saúde?
Quando uma instituição adota o conceito de compliance alinhado à sua estratégia, ela consegue tornar os processos mais fluidos, transparentes e criar condições para que os eventuais desvios sejam detectados com mais agilidade. Isso tudo facilita a aplicação de ações preventivas pontuais, minimizando impactos para clientes, colaboradores, parceiros e fornecedores.
Como esse conceito é trabalhado entre os colaboradores da BP?
Buscamos promover a difusão e fixação de conceitos, aliados à vivência prática. Logo na admissão, os colaboradores tomam ciência do Código de Conduta da BP, um orientador de convívio que também é divulgado para os médicos. Além disso, desde 2016, o conceito é abordado em eventos internos periódicos como a Semana de Ética e Compliance, evento dedicado ao tema com exposições relevantes e com a presença de colaboradores e palestrantes externos.
Desde quando essa questão vem sendo mais trabalhada na BP, é possível detectar melhorias no atendimento?
Sim, e isso tem a ver o ambiente que criamos. Detectamos isso diariamente no ambiente interno e, principalmente, nas relações com médicos e fornecedores.
Há efeitos visíveis na qualidade e segurança do paciente? Como eles chegam aos pacientes?
A adesão às normas internas, inclusive protocolos médicos, legislação, cultura, valores e estratégia, beneficia todos os nossos públicos, principalmente o cliente, que sente que está sendo atendido com segurança, transparência e ética.
Quais os maiores desafios e as principais dificuldades para a implementação de um programa de compliance?
Num ambiente complexo e dinâmico como a BP, é necessário ter consistência no discurso. Assim, o maior desafio é tornar o tema presente e de fácil entendimento para todos os nossos públicos.
De que forma os padrões de acreditação internacional da JCI contribuem para a implantação das medidas de compliance da BP?
Os padrões da Joint Commition International (JCI) norteiam a elaboração das normas e diretrizes internas que estão inseridas nas nossas práticas de compliance. Dessa forma, incorporamos esses padrões de excelência ao nosso dia a dia e eles deixam ser metas a serem atingidas e passam a ser entendidos pelos colaboradores como parte de um processo, uma característica de como determinada rotina de trabalho deve ser executada dentro da BP.

CBA solidifica atuação em Portugal


CBA solidifica atuação em Portugal
Há cerca de dez anos, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) vem atuando em Portugal, como parceiro da SInASE, que presta serviços de consultoria, auditoria e formação no âmbito dos sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001) e modelos de acreditação em saúde. Até então, a parceria entre as duas instituições era relativa à prestação de serviços de educação para melhoria da qualidade e segurança em hospitais públicos, privados e unidades de cuidados continuados das Misericórdias. Agora, um novo passo está sendo consolidado: a expansão da atuação no setor de formação educacional, de serviços e recursos. “Passaremos à divulgação conjunta dos serviços da Joint Commission International, a JCI, e demais produtos técnicos do CBA no contexto europeu”, garante Carla Gonçalves Pereira, diretora executiva da SInASE.
Ela aponta que os principais benefícios dessa união das duas instituições são a proximidade ao cliente e de partilha de recursos e sinergias na promoção da acreditação e melhoria contínua.
A diretora executiva revela que a parceria com a Universidade de Nova Lisboa (Information Management School) vai alavancar ainda mais os padrões de acreditação da JCI, proporcionando uma estratégia da transformação digital em saúde. “Vamos lançar o curso avançado de Acreditação Hospitalar e Business Intelligence, com possibilidade de completar em pós-graduação”, adianta.
Essa ligação SInASE-CBA na área educacional já está consolidada. “Os cursos do CBA constituem uma oferta permanentemente disponível em plataforma online, ou em regime presencial desenvolvidos nas instalações da SInASE ,em Lisboa ou no Porto”, explica Carla Pereira, que destaca como diferencial os docentes experientes que se deslocam do CBA, no Brasil, para ministrar os cursos em Portugal.
http://www.cbacred.org.br/noticias/2018/02/03.asp