quinta-feira, 21 de junho de 2018

Conceito revolucionário de justiça social norteia novo MBA em Gestão da Qualidade, Ética e Equidade em Saúde



Conceito revolucionário de justiça social norteia novo MBA em Gestão da Qualidade, Ética e Equidade em Saúde

Com abordagem inédita no Brasil, curso destina-se à formação e aprimoramento de diretores e líderes de instituições de saúde


Um dos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS), a equidade em saúde representa um passo adiante no conceito de justiça social. Não é apenas promover igualdade de oportunidades e de distribuição. A ideia é dar assistência a quem mais precisa, para eliminar as diferenças. Aliada à ética, a equidade é um fator imprescindível na busca pela qualidade na gestão do setor da saúde, o que vale tanto para instituições particulares e públicas. Esta visão inovadora da busca pela qualidade é um dos pontos-chave do MBA em Gestão da Qualidade, Ética e Equidade em Saúde, fruto de uma parceria entre o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), o Instituto Educacional Luterano Bom Jesus (IELUSC) e o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Dona Helena (IDHEP), e que terá a sua primeira turma no próximo mês de julho, em Santa Catarina.
Atualmente, o CBA mantém também parcerias com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e com a Faculdade de Educação em Ciência da Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), para a realização de cursos de especialização ou MBA para gestão da qualidade. “Estes cursos são importantes porque nos possibilitam treinar e capacitar um número cada vez maior de pessoas e, principalmente as lideranças”, afirma a médica Maria Manuela Alves dos Santos, superintendente do CBA. “Hoje, está claro que se não tivermos lideranças capacitadas, treinadas e informadas sobre a qualidade, não alcançaremos os padrões de qualidade e segurança importantes para toda a cadeia do processo de cuidado”, conclui.
Único no país
 “O tema desse curso vem suprir uma necessidade totalmente inovadora, que é a questão da ética e da equidade. Esse é o diferencial do curso”, destaca a coordenadora geral do MBA, Solange Abrocesi, enfermeira com mestrado e doutorado em saúde pública. De acordo com ela, são esses conceitos aplicados à gestão que vão possibilitar que o profissional assuma um comportamento diferente. “Estamos falando de uma gestão voltada para pessoas, que pense em pessoas, na saúde e na doença, sobretudo naquelas decisões que são críticas. Com esta base, o profissional vai estar preparado para tomar uma atitude subsidiado por conceitos introjetados, no que diz respeito à equidade, pensando na justiça e na igualdade”, completa ela, que é professora do curso de graduação em enfermagem da Faculdade IELUSC.
Coordenador técnico do MBA, o patologista Carlos José Serapião é o idealizador do curso e explica que os temas centrais qualidade, ética e equidade se sustentam no tripé formado pelas instituições que se uniram para a realização do MBA: a estrutura acadêmica do IELUSC, que garantiu o cumprimento de todas as normas para a regularização do curso junto ao Ministério da Educação. Outro ponto é a questão da qualidade e do esforço de melhoria continuada dos serviços de saúde, onde se encaixa a missão do CBA, relacionada à qualidade e a segurança no cuidado ao paciente. E por fim, o Hospital Dona Helena, que através do Instituto de Ensino e Pesquisa, é o principal orientador da estrutura técnica do curso. “A junção dessas três entidades se dá porque cada uma delas tem uma diferente responsabilidade em relação ao novo curso de pós-graduação”, afirma ele que é o coordenador do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Dona Helena e atual presidente da Regional de Santa Catarina da Sociedade Brasileira de Bioética.
Maria Manuela reforça que o MBA tem conteúdo técnico desenvolvido a partir de demandas reais do CBA para a formação de especialistas na área. “O programa do curso está totalmente de acordo com as diretrizes que guiam o nosso trabalho pela melhoria da qualidade e segurança na saúde há 20 anos”, completa ela.
 Ética ou compliance?
Aliada ao conceito de equidade, a ética será abordada em diversos aspectos, como conta Serapião. “Começamos com a ética do atendimento do profissional de saúde e os diversos níveis em que se manifesta: a autonomia do paciente, a reprodução assistida, o cuidado paliativo, o cuidado com o final da vida, para citar alguns. Outro componente é a eticidade do profissional frente a essa ação, em que temos um humano cuidando de outro humano. Uma relação que não pode ser poluída por nenhum conflito de interesse. E por fim, temos os profissionais médicos entre si”, destaca ele. O coordenador do curso destaca que paralelamente às questões relativas à ética, surge a discussão a respeito do compliance, que seria a garantia de observação de toda a questão ética de acordo com as melhores práticas, “sem esquecer que estamos tratando de uma empresa que vai lidar com a vida humana, com a dignidade da vida”, reforça ele.
Estrutura inovadora
Não são só os temas do MBA em Gestão da Qualidade, Ética e Equidade em Saúde que são novidade. A estrutura do curso também foi concebida de forma diferenciada. Multidisciplinar, o programa foi dividido em eixos temáticos, para que em cada módulo, os alunos tenham foco nos tópicos propostos dentro de assuntos mais amplos. “Esse curso é inovador também no que diz respeito à transmissão do conhecimento e traz os temas distribuídos dentro desses eixos construtivos”, ressalta Serapião. Responsável pela divisão dos temas, a professora Solange Abrocesi explica que os eixos construtivos se complementam e aprofundam o conhecimento à medida em que o aluno vai progredindo. Ela é taxativa: “não existe no Brasil nem um outro curso de MBA com essa proposta, do que jeito que este está elaborado”, garante.
De caráter multidisciplinar, o MBA em Gestão da Qualidade, Ética e Equidade em Saúde é destinado “a todos os profissionais graduados que tenham interesse na questão da administração, sejam eles advogados, enfermeiros, médicos, psicólogos ou arquitetos. O foco é a gestão, independente da formação”, esclarece a professora.
Para garantir o nível de excelência do MBA, os coordenadores não pouparam esforços para encontrar profissionais com expertise em cada um dos temas e subtemas. “Esse curso tem 10 doutores, 12 mestres e 3 especialistas. Não é um curso para iniciantes”, afirma Serapião. O MBA em Gestão da Qualidade, Ética e Equidade em Saúde está previsto para começar em julho. Com aulas mensais, sempre no terceiro fim de semana do mês, o MBA terá duração de 18 meses e carga horária de 474h, divididas em aulas presenciais, EAD, orientação e elaboração de TCC. As aulas presenciais serão ministradas em Joinville (SC), nas dependências do IDHEP e do IELUSC.



quarta-feira, 20 de junho de 2018

Hospital Santa Catarina de Blumenau rumo a Acreditação JCI


Hospital Santa Catarina de Blumenau busca visão mais sistêmica dos processos da qualidade com acreditação internacional JCI


Instituição com longa caminhada na busca por padrões de excelência no cuidado prestado aos pacientes, o Hospital Santa Catarina de Blumenau encontrou na acreditação da Joint Commission International (JCI) a chance de ter uma visão mais detalhada e sistêmica dos processos internos. De acordo com a supervisora da Qualidade da unidade, Karina Paris, “a uniformidade dos processos na instituição, assim como nos serviços terceiros, alcançada pelos padrões JCI, garante maior segurança na condução dos mesmos”. Segundo ela, há uma preocupação de que a segurança e a qualidade se reflitam ‘na ponta’, ou seja, na prestação do cuidado, conduz a instituição, seus colaboradores e médicos para um nível mais elevado de entrega. “A parceria com o serviço terceiro se estreita e juntos todos buscam a excelência”, explica.
Para iniciar o processo de acreditação, a equipe do Hospital contou com a expertise do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), associado da JCI no Brasil. “Os trabalhos de educação desenvolvidos pelo CBA junto ao nosso Hospital têm sido de suma importância para o início dessa caminhada. A capacitação no manual por especialistas permite maior entendimento dos padrões e uma interpretação clara do que se está pedindo nos elementos de mensuração, levando assim a construção de planos de ação pertinentes”, sublinha Paris. De acordo com ela, a semana de diagnóstico foi muito produtiva e de grande aprendizado. “Ter três especialistas avaliando os processos da instituição e ao mesmo tempo contribuindo com seus conhecimentos deu às lideranças e colaboradores um apoio importante para o desenvolvimento do trabalho futuro”, destaca.
Além da semana de diagnóstico, a instituição também contou com a visita de um consultor do CBA para ministrar uma aula de capacitação sobre o Manual JCI para Hospitais – 6ª edição ao grupo de líderes. “A participação dos líderes e colaboradores no processo de avaliação diagnóstica mostrou que todos estão engajados na implementação das melhorias necessárias e com os gaps identificados”, comemora Paris.
Segundo a supervisora, com a vantagem de o hospital já trabalhar a cultura da qualidade no seu dia a dia, as equipes têm mais facilidade na implementação dos padrões da JCI. Além disso, a maioria das oportunidades de melhoria identificadas são ajustes nos processos já existentes na instituição. A exceção fica por conta da construção do processo de avaliação do corpo clínico, já embrionariamente iniciado pelo hospital há alguns anos. “Esse é um processo complexo, que incluí não somente a construção de dados, mas a mudança de cultura da equipe médica e, portanto, é um dos pontos de atenção do grupo de médicos que irá trabalhar os padrões da JCI relacionado aos processos médicos”, explica.
A avaliação será trabalhada por um grupo de médicos, criado no início do processo de acreditação, com representantes das principais áreas assistenciais, que irão apoiar na implementação das melhorias relacionadas aos processos médicos e na disseminação junto ao corpo clínico. “Esse grupo será coordenado pela médica da Qualidade e todos são subordinados ao superintendente médico Dr. Mario Celso Schmitt. Como supervisora da Qualidade, a orientação ao grupo será de minha responsabilidade e entendo que com essa estrutura de trabalho as dificuldades serão minimizadas”, diz Paris.
Para verificar se o conhecimento sobre os padrões da JCI está sendo assimilado, Paris explica o vem sendo desenvolvido na instituição desde 2017. “Temos um trabalho interno, em que eu e o médico da Qualidade realizamos avaliações tracers nas unidades. Esse trabalho nos permite avaliar não só os processos, mas o quanto os colaboradores e líderes têm conhecimento sobre eles. Essa atividade ajuda na disseminação das práticas de excelência e na educação continuada das equipes, assim como na identificação de melhorias contínuas para a manutenção dos processos de excelência. Outra forma que utilizamos para verificar o conhecimento é a avaliação de diagnóstico, que junto ao diagnóstico interno, realizado pelas lideranças de capítulos e pela Qualidade, dará subsídios para evoluir em planos de ação e programas de educação continuada”, conclui. 

 www.cbacred.org.br


terça-feira, 19 de junho de 2018

CBA na Expo Clínicas


Maria Manuela Alves, superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) – 
associado da Joint Commission International no Brasil, 
irá mediar palestra no Expo Clinicas - Médicos S/A 
nos dias 14 e 15 de setembro de 2018.
- O que a saúde pode aprender com o trabalho de equipe e segurança da aviação - Patrick Mendenhall - Piloto da Delta AirLines e autor de Beyond the Checklist.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Consórcio Brasileiro de Acreditação e Joint Commission International: 20 anos de parceria

Consórcio Brasileiro de Acreditação e Joint Commission International: 20 anos de parceria

Nos dias 29 e 30 de maio, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e a Joint Commission International (JCI) celebraram 20 anos de atuação no Brasil, com uma reunião interna de planejamento e com uma cerimônia no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o primeiro no mundo a ser acreditado com a metodologia JCI.
“Só temos que nos orgulhar por ter contribuído para a construção da cultura da qualidade na Saúde, em todo o mundo, ser exemplo de coragem e determinação na busca pela qualidade e segurança em Saúde”, disse a Diretora Executiva de Prática Assistencial, Qualidade, Segurança e Meio Ambiente do Albert Einstein, Cláudia Garcia, durante a cerimônia de entrega da sexta reacreditação do HIAE, ocorrida no dia 30, em São Paulo.
A entrega do certificado foi feita pelo vice-presidente de Acreditação, Padrões e Medidas da JCI, Paul Chang, diretamente ao presidente da Sociedade Beneficente Brasileira Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner. A cerimônia contou ainda com a presença do diretor geral e do presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Israelita, respectivamente, Henrique Sutton de Souza Neves e Cláudio Lottenberg, de representantes do CBA – José de Lima Valverde Filho, coordenador de Acreditação, José Carvalho de Noronha, diretor de Relações Internacionais, e Maria Manuela Alves dos Santos, superintendente – e de membros da JCI (Paul Eskew, diretor executivo de consultoria internacional, e Christiane Grannan, executiva de contas internacionais da JCI).
A Diretora Cláudia Garcia resumiu o significado do hospital em ter a acreditação JCI: “É demonstrar credibilidade, transparência e compromisso com a melhoria continua e o trabalho colaborativo, sendo referência em qualidade, verdade e colaboração e inspirar confiança e determinação na busca contínua pela melhoria da assistência e das operações”.

Parceiro associado
Antes de ir a São Paulo, a alta direção da JCI esteve no Rio de Janeiro reunida com as lideranças do CBA, reafirmando a parceria entre as duas instituições e traçando os planos de atuação para os próximos anos. “A última vez que estive no Brasil foi há 3 anos. Promovemos esse encontro entre meus colegas da JCI e a equipe do CBA para nos familiarizar com a atual situação da saúde no Brasil”, diz Paul Chang. Segundo ele, o Brasil tem a maior população da América do Sul e é visto como um mercado importante para a JCI. “Atualmente, a JCI conta com 5 avaliadores brasileiros, oriundos do CBA, e vê com bons olhos a oportunidade de ter um relacionamento mais próximo com profissionais e organização de cuidado em saúde”, comenta.
Para Maria Manuela, superintendente do CBA, a acreditação e a melhoria da performance são processos contínuos e não acontecem apenas quando os avaliadores estão atuando na instituição que busca a acreditação. “Essa atuação é constante e o que estamos fazendo durante esses 20 anos de parceria com a JCI, que vê esse relacionamento com as organizações de saúde como de suma importância para o desenvolvimento da qualidade e segurança da Saúde no Brasil, tanto no setor privado quanto público”.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Auditoria interna da Qualidade cresce em unidades de saúde do país



Auditoria interna da Qualidade cresce em unidades de saúde do país
CBA oferece curso para quem quer atuar na atividade
Responsável por verificar a conformidade, ou não, dos processos e detectar possíveis problemas, recomendando providências corretivas, o auditor interno da Qualidade é uma função cada vez mais presente em unidades de saúde, especialmente naquelas que estão buscando a acreditação ou que já são acreditadas e se empenham para manter a chancela. A auditoria interna hospitalar contribui para a melhoria da cultura organizacional e o resultado operacional, através da mensuração e aperfeiçoamento da qualidade, com gerenciamento de processos e informações administrativas, clínicas e financeiras, auxiliando diretamente no planejamento estratégico institucional. Cabe ao auditor fazer cumprir uma política de autoavaliação que garanta o êxito e a continuidade dos métodos implementados.
Com o crescente interesse das instituições de saúde por aperfeiçoar seus processos, a busca por essa especialização também aumentou. Para atender a esse público, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) desenvolveu o curso Auditores Internos da Qualidade. A próxima edição acontece em São Paulo, nos próximos dias 21 e 22 de maio. O engenheiro mecânico pós-graduado em Análise de Sistemas, especialista em gestão de processos em unidades de Saúde e educador na Coordenação de Educação do CBA, Antonio Jorge Dias Fernandes dos Santos, será o responsável por ministrar o curso. Nesta entrevista, ele explica a importância da atividade dentro das instituições, ressalta a necessidade de se capacitar e detalha a formação oferecida pelo CBA.
Como a capacitação oferecida pela CBA pode ajudar o profissional que deseja atuar na área de Qualidade dentro das unidades?
O curso é voltado para profissionais que já trabalham na área da Saúde e que buscam se educar nesse olhar, conhecer os processos, se aperfeiçoar nessa experiência. É muito comum que instituições acreditadas ou que procuram pela acreditação atribuam a incumbência de atuar na Qualidade a pessoas que já exercem algum cargo na unidade e que demonstrem interesse pela função. Por isso, é fundamental a qualificação.
Qual é a importância dessa função dentro dos hospitais?
É indispensável que as unidades que buscam a excelência em seus processos tenham mecanismos para se autoavaliarem. Dessa maneira, é possível manter os padrões exigidos e prevenir problemas.
Como serão as aulas?
O conteúdo é dividido em dois dias de curso, com carga horária total de 16 horas. Vamos abordar os processos de Qualidade, com foco na área de Saúde, e promover exercícios em grupo como, por exemplo, a elaboração de check lists de auditoria em setores importantes das unidades. A ideia é que os participantes possam ter uma vivência de como funciona a atividade no dia a dia dos hospitais.
Qual é o público-alvo do curso?
São profissionais com formação de nível superior nas áreas da Saúde ou em Administração e Engenharia. Nesses dois últimos casos, é importante que tenham experiencia em gestão ou prática em serviços de saúde.
Qual o conteúdo programático do curso?
Falaremos sobre a importância e o papel dos auditores internos; estrutura, planejamento e organização do Corpo de Auditores e suas técnicas; gestão e cuidados ao paciente, entre outras abordagens. Os conceitos expostos no curso são baseados nas óticas da ISO 9001-2008 e do processo de Acreditação Internacional – metodologia JCI.
Mais informações e inscrições em http://ead.cbacred.org.br/curso/auditores-internos-da-qualidade-curso-presencial ou pelo telefone (21) 3299-8200.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

O que ainda precisamos fazer pela segurança do paciente?



O que ainda precisamos fazer pela segurança do paciente?
Por José de Lima Valverde Filho,
médico e coordenador de acreditação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA)

Mês passado o Brasil celebrou o “Abril pela Segurança do Paciente”, data instituída pelo Ministério da Saúde por ocasião do lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Passados cinco anos, nem todas as instituições de saúde do país implantaram o Núcleo de Segurança do Paciente, apesar da obrigatoriedade da RDC 36, de julho de 2013.
Apesar da cultura de segurança estar mais disseminada entre os profissionais de saúde brasileiros, ainda ocorrem, em proporções elevadas, eventos adversos evitáveis relacionados a falta de adesão a procedimentos de segurança. Entre esses eventos, estão os associados a administração de medicamentos por profissionais da saúde. São eventos com alta probabilidade de proporcionarem significantes danos aos pacientes, como morte ou lesões permanentes. Embora a OMS assegure que é difícil estimar a prevalência desse tipo de evento – denominado genericamente de erro de medicação –, devido à variação de definições e sistemas de classificação utilizados, as taxas de prevalência de ocorrência são amplamente variáveis em diferentes partes do mundo. Um estudo do Reino Unido identificou que 12% de todos os pacientes de cuidados primários podem ser afetados por um erro de prescrição ou monitoramento ao longo de um ano, aumentando para 38% naqueles acima de 75 anos. Em pacientes que receberam cinco ou mais drogas durante um período de 12 meses, esse risco é de 30%. Outro estudo sueco encontrou uma taxa de erro de medicação de 42%. Já na Arábia Saudita, um levantamento concluiu que pouco menos de 1/5 das prescrições de cuidados primários continha erros, sendo uma minoria, de maior gravidade. No México, um apontamento revelou que 58% das prescrições continham erros, a maioria de dosagem (27,6%).
Embora haja alguns levantamentos pontuais, ainda não se tem um retrato efetivo sobre ‘erros de medicação’ no Brasil. No entanto, esses exemplos demostram que estamos diante de um problema global. Além dos erros de prescrição, quando o profissional se equivoca, de diferentes modos, na prescrição correta do medicamento, as falhas podem ocorrer na  dispensação (quando a farmácia envia o medicamento errado); por omissão (quando um medicamento prescrito não é administrado, sem justificativa técnica); por erro de horário (quando os intervalos de administração são errados ou o medicamento é administrado fora do horário ou do intervalo terapêutico); de administração não autorizada de medicamento (quando sem ordem médica, um medicamento é administrado); de dosagem (quando a dose é inferior ou superior a prescrita);
erro de apresentação (quando o medicamento certo é administrado, mas pela via inadequada ou apropriada); erro de preparo (quando a diluição do medicamento, por exemplo, é feita com diluente inapropriado); erro de administração (quando a via é errada, por exemplo intramuscular ao invés da venosa);
erro com medicamentos já inadequados ao uso (quando medicamentos expirados ou vencidos são administrados); e erro de monitoração (quando são ignoradas as atenções com os possíveis eventos colaterais ou indesejáveis de alguns medicamentos).
Portanto, as oportunidades de erros são grandes e somente a qualificação de todos os envolvidos na cadeia de medicamentos (da aquisição a administração) pode diminuir a incidência desses casos, que são comumente causados por problemas de comunicação ineficiente, ambiguidades em nomes de produtos, instruções de utilização, abreviaturas ou escrita médicas, maus procedimentos ou técnicas, ou uso indevido do paciente por causa da má compreensão das instruções de uso do produto.
Para evitar que as possibilidades de erros aconteçam é preciso estabelecer e rever processos permanentemente. Apontar culpados só permitirá a reincidência. Em caso de incorreções, a transparência é essencial para evitar danos maiores. O NHS, sistema nacional de saúde do Reino Unido, criou o chamado o “Duty of Candour”, que estabelece, entre outros, o dever do profissional e/ou da instituição em comunicar aos pacientes e familiares sobre erros. Estudos demonstram que a transparência reduz o litígio.
Entretanto, nosso maior desafio é lidar com a conscientização do problema. Uma questão significante é a falta de sensibilidade da indústria farmacêutica que continua a produzir fármacos diferentes, em embalagens e apresentações muito semelhantes. É importante também ressaltar que os cuidados com medicamentos devem ser estendidos a outros produtos, como contrastes e alimentação enteral, por exemplo. Por fim, mas de altíssima significância, as estratégias empregadas para a redução de erros de medicação não podem, em absoluto, prescindir do papel de farmacêuticos clínicos. Entre outras atividades de responsabilidade na cadeia de aquisição e uso de medicamentos, são eles que avaliam as prescrições quanto a interações medicamentosas e a adequação as condições dos pacientes. Outros suportes reduzem a probabilidade de erros, como a prescrição eletrônica e programas educacionais, geralmente em intervenções multifacetadas. Há também uma necessidade de intervenções pontuais como a preceptoria de especialistas para o uso apropriado de determinados fármacos como os antibióticos.

A Joint Commission International (JCI) e seu associado brasileiro, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) tem feito importantes esforços no sentido de disseminar os padrões de Gerenciamento e Uso de Medicamentos, que é bastante amplo e aborda várias questões sobre fármacos. Se, efetivamente, implantados reduzem a incidência de erros de medicação. A Meta Internacional de Segurança do Paciente de número 3 aborda, especificamente, as condições de identificação, segregação e uso de medicamentos de alta vigilância e dos eletrólitos concentrados. O CBA tem ainda abordado o assunto em cursos, palestras, seminários, congressos e nos seus cursos de MBA e de pós-graduação.

Esse é um esforço conjunto. Só se muda um comportamento, com diálogo e enfrentamento do problema. Se queremos um Brasil com mais segurança para o paciente, precisamos estar imbuídos verdadeiramente de esforços e comprometimentos para que desenhemos processos cada vez mais seguros.


  

Entrevista: Claudia Jorgenson, responsável pela revisão de padrões de programas de acreditação e certificação da JCI

Atuando como diretora de Desenvolvimento e Interpretação de Padrões da Joint Commission International (JCI) desde 2012, Claudia Jorgenson é a responsável pela revisão dos padrões dos sete programas de acreditação e dos programas de certificação da JCI. Recentemente, ela esteve no Brasil para conhecer as principais questões e expectativas em relação aos novos padrões para acreditação de ambulatórios, ouvindo representantes de ambulatórios acreditados e de outras organizações do país em processo de educação para acreditação, preparados pelo associado brasileiro da JCI, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA). A metodologia para o desenvolvimento dos novos padrões ambulatoriais, que serão lançados em 2019, prevê ainda outros encontros de membros da JCI com representantes de instituições de saúde em diferentes áreas do mundo, os chamados grupos focais.
Animada com o resultado do encontro no Brasil, Claudia Jorgenson destacou a riqueza das informações coletadas e se disse recompensada pela troca de experiências com gestores tão preocupados com a questão da qualidade no atendimento em saúde e na segurança do paciente. Confira a entrevista completa!
Qual a importância de realizar encontros com representantes locais?
A JCI precisa receber feedback das pessoas que usam os padrões para ter a certeza de que realmente estejam melhorando a qualidade. É importante saber se esses padrões estão funcionando bem para essas instituições.
Como a JCI analisa essas informações de todo o mundo e as filtra para elaborar os novos padrões?
Essa informação é coletada e levada para a minha equipe. Nós procuramos encontrar temas e assuntos que tenham sido mencionados várias vezes, por diferentes pessoas. Com base nesse feedback, analisamos como é possível melhorar os padrões. Fazemos esse estudo em várias partes do mundo, porque estamos falando de padrões que são usados internacionalmente.
Quantas reuniões e em quais locais essas reuniões são realizadas?
Tentamos ir a diferentes regiões, para ter certeza de que teremos feedbacks variados. Procuramos localizar onde existem mais ambulatórios acreditados. O Brasil tem cerca de 18 ambulatórios acreditados, no Oriente Médio são aproximadamente 25. E estamos buscando também trabalhar na região da Ásia: na Tailândia e na Coreia são aproximadamente 20 ambulatórios acreditados. Buscamos receber o feedback dos clientes que utilizam os nossos padrões.
Por que há a necessidade de elaboração de novos padrões e protocolos?
Porque o cuidado ao paciente está sempre mudando. Sempre surgem coisas novas. Por exemplo, em relação à tecnologia da informação. Muitas organizações estão usando prontuários médicos eletrônicos. Então, temos que desenvolver padrões que enderecem às questões da segurança da informação em relação aos prontuários médicos eletrônicos.
De quanto em quanto é preciso fazer revisões dos padrões existentes?
Tentamos fazer a cada três ou quatro anos. Nossos padrões são certificados pela International Society for Quality in Healthcare (ISQua) e a cada quatro anos temos que fazer a acreditação dos nossos próprios padrões. Então, tentamos atualizá-los dentro desse período.
Quais as principais questões trazidas pelos representantes de ambulatórios acreditados de todo o mundo, em especial, do Brasil?
A mais importante foi como customizar os padrões para instituições menores, não hospitalares. Como customizar padrões que são de hospitais para ambulatórios. Mundialmente falando, vimos que temos que ter padrões mais específicos para centros médicos distintos, como odontológicos, de diagnóstico e de exames de imagem. O Brasil trouxe muito essa questão da necessidade de padrões aplicáveis a organizações menores. Os brasileiros também trouxeram preocupações relacionadas a tratamentos oncológicos e à saúde mental dos próprios funcionários, em relação à dificuldade de lidar com o dia-a-dia, com as questões de erros no tratamento e mesmo a dificuldade em lidar com pacientes oncológicos, ou seja, fatores mais ligados ao emocional e à saúde mental do funcionário.
Quando você fala customização, na realidade é uma adequação? Por que isso é necessário?
Os pacientes internados e ambulatoriais têm os mesmos tipos de problemas, mas de formas diferentes. Então, vamos analisar o exemplo das quedas. Pacientes internados têm risco muito maior de queda. Dentro do hospital, ele está dentro de um quarto, sem a família, com risco maior de queda. Geralmente, está doente e pode estar numa condição de fraqueza maior, então a avaliação do risco de queda e intervenção para a prevenção de quedas é diferente. O paciente no ambulatório está geralmente bem, andando perfeitamente. Alguns deles têm risco de queda. Pode não ser um risco tão grande quanto o dos pacientes internados, então temos que olhá-los de forma diferente.
A partir das questões trazidas pelos representantes de ambulatórios acreditados no Brasil já houve alguma discussão sobre respostas e soluções?
Houve a coleta dessas informações. Minha equipe vai se debruçar sobre o assunto e mais tarde eu vou retornar a essas instituições com as recomendações. Essas instituições vão fazer um ‘trabalho de campo’ com base nessas recomendações e posteriormente vão repassar à JCI as conclusões: o que foi e o que não foi aplicado, o que deu certo e o que não deu resultado. A equipe da JCI vai trabalhar novamente sobre esse material para então definir os novos padrões a partir das sugestões que foram feitas. Esse é o ciclo de desenvolvimento de novos padrões.
De que forma os padrões / protocolos JCI podem ajudar a melhorar a qualidade e segurança na saúde?
Acredito que os padrões ajudam as organizações a identificar onde é preciso trabalhar. Os padrões foram desenvolvidos com base em situações que foram analisadas ao longo dos anos e que poderiam causar danos aos pacientes. A implementação dos padrões deve reduzir os riscos dos pacientes de terem danos.
Como avalia a saúde no Brasil?
É difícil dizer, porque eu não tenho grande experiência sobre o cuidado assistencial no Brasil. Mas gostaria de registrar que acho maravilhoso que as pessoas tenham dedicado seu tempo para discutir sobre melhorias dos cuidados ao paciente em suas organizações. São pessoas muito ocupadas que reservaram tempo para vir a esse encontro, trocar experiências comigo. Algumas vieram de outros estados, de São Paulo, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul. Então, eu me sinto muito recompensada em ver que há esse interesse e essa preocupação por parte desses profissionais.



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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Pesquisa aponta que UTIs com acreditação têm melhor desempenho



Pesquisa aponta que UTIs com acreditação têm melhor desempenho

Hospitais que seguem os padrões internacionais de qualidade e segurança, e que são detentores de acreditação – espécie de selo que atesta esses quesitos -, têm performance 25% superior à alcançada por hospitais não acreditados. Essa é uma das estatísticas fornecidas pelo Epimed Monitor, software empregado no projeto UTIs Brasileiras, desenvolvido pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em parceria com Epimed Solutions, empresa do ramo de gestão de informações clínicas. O programa avalia continuamente cerca de 800 unidades de terapia intensiva de 450 hospitais do país, o que significa que 11 mil leitos são monitorados, num total de mais de um milhão e meio de pacientes em sua base.

Dessa amostragem, cerca de 90 apresentam a mais alta performance de acordo com a Matriz de Eficiência gerada pelo sistema. “É importante dizer que dessas 90 unidades, a maior parte é de hospitais acreditados pela Joint Commission International (JCI)”, revela o diretor de Desenvolvimento de Negócios e Inovação da Epimed Solutions, Jorge Salluh. Outro fator que chama atenção é que as UTIs de instituições com acreditação JCI – maior e mais antiga agência verificadora da qualidade e segurança em saúde do mundo – apresentam rendimento superior do que unidades acreditadas por outras instituições.

O médico José de Lima Valverde Filho, coordenador de acreditação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), parceiro associado no Brasil da JCI, entende que esse resultado é reflexo de uma cultura de segurança que se dá por uma série de atitudes e comportamentos individuais e coletivos que têm por objetivo cumprir tarefas da maneira mais correta e mais segura possível. “Os padrões da JCI obrigam os hospitais a terem diretrizes e protocolos baseados em evidências para tratar os pacientes. Tenho convicção de que esse reflexo da acreditação na UTI ocorre em todos os locais do hospital: no centro cirúrgico, nas enfermarias, nos quartos etc. Talvez isso apenas não esteja sendo medido de maneira tão clara como está sendo feito com as UTIs”, afirma.

Qualidade em saúde

Diretor médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), Fernando Colombari afirma que com o software foi possível avaliar o andamento do trabalho, fazendo um acompanhamento dos relatórios gerados pelo sistema. Entre os resultados alcançados, ele destaca a redução de infecção relacionada à assistência à saúde. “O tempo de permanência também melhorou muito quando conseguimos estudar, através dos dados do sistema, quais eram os pacientes de longa permanência: suas características, procedência, tempo de permanência na UTI”, garante. De acordo com o diretor médico, o programa vai ao encontro do que a acreditação promove: a reavaliação constante de processos para a melhoria da qualidade e segurança.

Também acreditado pela JCI, o Real Hospital Português de Beneficência (PE) já apresenta resultados que refletem no atendimento ao paciente. “Registramos uma queda de mais de 10% no tempo de permanência do paciente na UTI e também nos índices de mortalidade no setor. O software tem sido um ótimo instrumento para monitorar e mensurar resultados e, com isso, melhorar a qualidade da assistência”, pondera o chefe da Terapia Intensiva da unidade, Noel Loureiro.

Para a coordenadora da UTI do Hospital Rios D’Or (RJ), a intensivista Alessandra Alves, o sistema Epimed auxilia na prestação do cuidado seguro, uma vez que os dados são avaliados diariamente, o que permite a checagem de todo o processo. “E o que a JCI nos cobra é exatamente resultado”, enfatiza. Entre os indicadores que o utilitário ajudou a alavancar no Rios D’Or, a médica destaca o acompanhamento de infecções associadas à internação e de notificação de eventos relacionados à segurança do paciente. “O sistema contém um checklist de avaliação diária do paciente da UTI e, seguindo esse protocolo, podemos garantir maior segurança aplicada”, afirma.
O diretor de Desenvolvimento de Negócios e Inovação da Epimed Solutions, Jorge Salluh, ressalta que os tempos de internação na UTI e taxas de mortalidade são cerca de 20% mais baixos, nos hospitais acreditados.

Monitorando a qualidade

Salluh explica que os dados são coletados diariamente e continuamente atualizados. “Temos algoritmos de checagem e de qualidade e consistência de dados e as informações são importadas diretamente do prontuário eletrônico”, explica. Ele adianta que o sistema revela algumas características dos hospitais e das unidades de terapia intensiva, dos perfis das instituições e indicadores de produção das UTIs. É possível saber, por exemplo, o volume de pacientes, o perfil epidemiológico deles, a utilização de recursos dentro da unidade e os desfechos de cada caso, que são os mais utilizados para medir o resultado e a eficiência das unidades de terapia intensiva e que não estão apenas relacionados à duração da internação. “É importante avaliar o que chamamos de mortalidade ajustada por risco, ou seja, uma taxa de mortalidade padronizada. Utilizamos algoritmos e escores que calculam o risco médio das unidades e a probabilidade de mortalidade média para cada uma. Essa é uma das métricas que trabalhamos”, destaca o gestor.

De acordo com Salluh o projeto da Epimed comprovou que, ao longo de quatro anos, os resultados das UTIs no Brasil melhoraram: “Existe uma redução de 17% na taxa de mortalidade padronizada e 26% da taxa de utilização de recurso padronizado”.

JCI no Brasil

Líder mundial em certificações da qualidade em organizações de saúde, a JCI é representada no Brasil por seu parceiro associado, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), que oferece serviços de educação para a melhoria da qualidade e segurança assistencial nas instituições de saúde.

O CBA/JCI disponibiliza acreditação para Hospitais, Centros de Cuidados de Atenção Primária, Cuidados Ambulatoriais, Cuidados Continuados, certificação internacional de Programas de Cuidados Clínicos. O CBA conta ainda com acreditações e certificações nacionais para: Operadoras de Planos de Saúde, Organizações Sociais da Saúde (em parceria com IBROSS) e Cirurgia Segura e Procedimentos Invasivos (em parceria com o Colégio Brasileiro de Cirurgiões).

Atualmente, a JCI tem 1.022 acreditadas no mundo. No Brasil, há 78 instituições de saúde acreditadas/certificadas pela metodologia JCI.

www.cbacred.org.br 
21 32998200 



sexta-feira, 13 de abril de 2018

Hospital Santa Paula – SP é reacreditado JCI


Hospital Santa Paula – SP é reacreditado JCI
O Hospital Santa Paula S/A acreditado pela Joint Commission International desde 2012, foi avaliado e reacreditado pela segunda vez em março de 2018. Parabéns pela reacreditação!
Fundado em 1958, o Hospital Santa Paula é considerado um centro excelência médica na Zona Sul de São Paulo.
Conheça o Hospital - http://www.santapaula.com.br

Pará tem o primeiro Hospital Acreditado pela JCI - Hospital Porto Dias
O Hospital Porto Dias acaba de conquistar mais um importante selo internacional, o Joint Commission International (JCI). O criterioso selo atesta a excelência da unidade em qualidade do atendimento hospitalar e segurança do paciente.
A certificação é baseada em rígidos critérios de qualidade em saúde e se tornou referência no mundo todo. Os rígidos padrões de avaliação da certificação JCI levam em conta diversos fatores, como práticas hospitalares, estrutura, gerenciamento de processos, atenção e cuidado com o paciente, entre outros.
No Norte e Centro-Oeste do Brasil, o Porto Dias é o primeiro a possuir o selo JCI, que tem como principal objetivo disseminar a cultura de segurança e qualidade contínua no atendimento dos pacientes.
O Hospital Porto Dias agradece a todos os clientes, fornecedores e colaboradores que trabalharam junto conosco para mais essa conquista.

MBA EM GESTÃO DA QUALIDADE, ÉTICA E EQUIDADE EM SAÚDE



O CBA tem o prazer em anunciar o lançamento do MBA em Gestão da Qualidade, Ética e Equidade em Saúde que será realizado em Joinville – SC, uma parceria com o Instituto Dona Helena de Ensino e Pesquisa - HDH e Instituto Educacional Luterano Bom Jesus - IELUSC . O MBA destina-se aos Profissionais graduados nas diversas áreas do conhecimento e que atuem no setor da saúde, com especial ênfase na formação e no aprimoramento de futuros diretores, líderes técnicos e administrativos das instituições de saúde.