segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Revista Acreditação em Saúde


Liderança em saúde é tema de revista voltada para melhoria de qualidade e segurança
Publicação traz ainda entrevista exclusiva com pesquisador da Harvard Medical School, que defende o empoderamento do paciente na assistência


A 5ª edição da Revista Acreditação em Saúde, publicada pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), é dedicada a um tema exclusivo: a liderança em saúde. Maria Manuela Alves dos Santos, superintendente da instituição, explica que ao fazer um número especificamente sobre o tema, o CBA tem como propósito contribuir para que todos possam pensar sobre o papel da liderança e também sobre o papel da equipe em busca de um objetivo comum. “A liderança pode ser exercida em vários níveis e sob diversos aspectos. Mas, para isso, é preciso saber relacionar-se com transparência, gerando empatia e confiança”, assegura.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Curso de Introdução a Acreditação Internacional




CURSO DE INTRODUÇÃO A ACREDITAÇÃO INTERNACIONAL

Local – CBA – Rua São Bento, 13 – 4º andar, Centro – Rio de Janeiro/RJ

Dias- 02,03 e 04 de março / 2016

Docente – Dr. José de Lima Valverde Filho

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Nova cobertura obrigatória para planos de saúde deve encarecer custos

Nova cobertura obrigatória para planos de saúde deve encarecer custos

Depois que a cobertura obrigatória dos planos de saúde incorporou 21 novos procedimentos, a Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), representante de operadoras, diz que a ampliação pode pressionar o equilíbrio financeiro das empresas e encarecer os custos para os beneficiários.

Segundo a entidade, o impacto financeiro da nova cobertura obrigatória para as empresas só poderá ser avaliado em junho de 2017, quando as empresas poderão repassar os custos para os consumidores.

— Este impacto pode encarecer o acesso dos beneficiários aos planos de saúde tendo em vista a necessidade de suprir os novos custos gerados por tais incorporações.

Ainda assim, a Abrange esclarece ser a favor do desenvolvimento de novas tecnologias médicas. Tanto a Abrange, quanto a Federação Nacional de Saúde Suplementar, também representante das operadoras de planos de saúde, orientam as associadas a cumprirem integralmente as regras da ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar).

Desde o último sábado (2) passaram a valer regras da ANS que incluem 21 procedimentos ao rol de cobertura obrigatória das operadoras de planos de saúde. O teste rápido de dengue e a sorologia para febre chikungunya são dois deles.  A atualização do rol é feita a cada dois anos, num processo conduzido pela ANS com consulta à população.

Segundo a FenaSaúde, suas associadas e seus prestadores de serviços assistenciais estão preparados para a renovação.


Para os beneficiários que tiverem procedimentos da cobertura obrigatória recusados, a Associação de Consumidores – Proteste aconselha que exija da operadora a negação por escrito e busque a Justiça. A negativa deverá estar em linguagem clara, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal que a justifique. A operadora que não fornecer a negativa por escrito pode ser multada em R$ 30 mil pela ANS.
fonte PORTAL R7 – 04.01.2016 

Receita líquida de hospitais cai pela 1ª vez em dez anos

Receita líquida de hospitais cai pela 1ª vez em dez anos

A receita líquida dos 22 maiores hospitais particulares do país caiu 1,8% no ano passado, para R$ 8,3 bilhões, segundo levantamento da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp). É a primeira vez, em uma década, que os hospitais registram queda de receita, agravada por um aumento de 8,3% nas despesas. Esse desempenho ruim no setor hospitalar ocorre porque mais de 450 mil pessoas perderam seus planos de saúde ao serem demitidos de seus empregos no ano passado. Em 2016, a expectativa continua sendo pessimista por conta do provável aumento do desemprego, da alta do dólar, que eleva os custos dos hospitais. Estes importam cerca de 30% dos medicamentos, materiais e equipamentos.

Também prevê-se negociações mais acirradas com as operadoras e seguradoras de saúde. Diante deste cenário, os hospitais estão se readequando. O Sírio-Libanês, que inaugurou um complexo de prédios em abril do ano passado, no bairro da Bela Vista, no centro de São Paulo, não vai abrir novos leitos em 2015. A previsão inicial do Sírio era ter 656 leitos em operação até dezembro, mas deve encerrar o ano com 451 leitos. No Albert Einstein, os investimentos cotados em moeda americana e os contratos com os fornecedores estão sendo revistos e algumas funções podem ser acumuladas, podendo gerar demissões.

"Precisamos ter uma visão mais racional do uso da tecnologia na saúde e trabalhar com outros modelos de remuneração. Um desses modelos é o hospital se responsabilizar com parte do risco do sinistro e trabalhar com medicina preventiva"disse Cláudio Lottemberg, presidente do Hospital Albert Einstein. No ano passado, o Einstein registrou uma queda no volume de procedimentos de alta complexidade e de ortopedia. Essa redução não foi exclusiva do Einstein. "Em 2008, quando houve a crise econômica mundial, muitas pessoas anteciparam o uso do plano de saúde com receio de perder o benefício. Já em 2015, houve uma postergação de procedimentos de alta complexidade, que geram maior retorno para os hospitais.

Acreditamos que as pessoas preferiram não ficar afastadas do trabalho", explicou Francisco Balestrin, presidente da Anahp. O volume de cirurgias aumentou apenas 0,4% no ano passado, sendo que em 2014 o crescimento havia sido de 5,5%. A taxa de ocupação e tempo médio de permanência também caíram, sinalizando uma redução do número de procedimentos complexos. Ainda de acordo com o levantamento da Anahp, o número de atendimentos em pronto-socorro caiu 7 ,2% no ano passado. "É a primeira vez, desde 2004, que há queda no volume de atendimentos em pronto-socorro", disse Balestrin.

Chama atenção o fato de que esses dados referem-se a hospitais de ponta como Albert Einstein, Sírio-Libanês, Samaritano e Rede D'Or, que têm uma estrutura mais profissionalizada. Ou seja, em hospitais menores, o impacto pode ter sido ainda maior. O desempenho do setor em 2015 contrasta com o cenário de anos anteriores, quando a demanda era forte por conta da entrada da classe C no mercado formal de trabalho. Muitas dessas pessoas nunca tinham tido convênio médico e com isso passaram a usar muito o benefício, o que provocou uma lotação nos hospitais privados, que chegaram a ser comparados com os hospitais da rede pública. Em 2010, os hospitais anunciaram investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões para abertura de cerca de 4,3 mil novos leitos até 2016 e atuação em especialidades médicas de alta complexidade. Ainda assim, essa quantidade de novos leitos era considerada insuficiente para atender a demanda.


Um estudo feito pela própria Anahp, em 2013, mostrava que se o número de usuários com convênio médico crescesse 2,1% ao ano, os hospitais precisariam ter até 2016 mais 13,7 mil novos leitos com investimento de R$ 4,3 bilhões. Essas projeções foram baseadas no histórico do setor de planos de saúde que, no período de 2010 a 2013, registrou crescimento entre 2,5% e 3,7 % por ano. A Anahp estima que neste ano seus 80 hospitais associados tenham uma receita bruta de R$ 22 bilhões, uma alta de 2,2%. Mas não se trata de um crescimento orgânico, uma vez que em 2015 havia 7 7 hospitais associados, ou seja, três a menos.
Fonte VALOR ECONÔMICO – 05.01.2016

Idosos são os que mais reclamam na ANS contra planos de saúde


Idosos são os que mais reclamam na ANS contra planos de saúde

Tiago Rogero

No Sudeste do Brasil, os idosos são os que mais reclamam na ANS contra os planos de saúde. Segundo estudo publicado pela revista "Ciência e Saúde Coletiva", da ENSP/Fiocruz, 60,8 idosos, a cada 10 mil, queixaram-se dos serviços; na faixa entre 20 e 59 anos, foram 31,1 reclamações/10.0000.


A principal queixa foi quanto à cobertura assistencial dos planos. A pesquisa analisou 92.235 queixas, feitas entre 2010 e 2012.
fonte O GLOBO – 05.01.2016