quinta-feira, 11 de agosto de 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Hospital Moinhos de Vento inaugura Centro de Oncologia de referência mundial
Hospital Moinhos de Vento inaugura
Centro de Oncologia de referência mundial
Com equipamento inédito no Brasil, capacidade de
atendimento será ampliada em 30% na nova unidade
O Hospital Moinhos de Vento lança esta quarta-feira (10) a abertura do
Centro de Oncologia Lydia Wong Ling. A unidade visa proporcionar o cuidado
centrado no paciente, através de avanços tecnológicos aliados ao cuidado de
profissionais de excelência. O investimento de R$ 30 milhões permitiu que os
três pavimentos que hoje compõem o Serviço de Oncologia fossem remodelados,
transformando-o no Centro de Oncologia mais moderno do Sul do país e um
dos principais núcleos de referência no tratamento da doença.
A atuação será no tratamento e diagnóstico das principais manifestações
da patologia: mama, próstata, colorretal, pulmão e hematológica. A escolha
reflete no número de casos. Somando, as quatro primeiras correspondem a quase
80% dos cânceres existentes. Já a neoplasia hematológica se destaca entre os
jovens. O aumento da longevidade associado ao tabagismo, dieta inadequada e a
um estilo de vida sedentário contribuem para a incidência da doença. O
Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, entre 2016 e 2017, ocorram 600
mil novos casos. E para os próximos anos, esses dados são ainda mais
alarmantes. Até 2020, haverá um aumento de 14% no Brasil, e dobrará nos dez
anos seguintes.
"Temos a oportunidade de proporcionar à sociedade o que existe de
melhor e mais avançado no tratamento do câncer, com o mesmo padrão de
diagnóstico e cuidado dos principais centros de referência mundiais, em busca
da cura desta doença. Com este desafio, de se superar a cada dia, quem se
beneficia é o paciente e sua família, completando o ciclo de retribuição da
Instituição à comunidade que a acolheu e na qual exerce a sua missão", ressalta
o Superintendente Executivo, Mohamed Parrini.
Este projeto contou com o apoio da família Ling, por meio do Instituto
Ling. A homenagem à matriarca da família é um reconhecimento ao trabalho
voluntário ao longo de mais de três décadas. “É uma esperança de cura mais
rápida e com menos sofrimento para os pacientes que sofrem de câncer. Fico
feliz com esse projeto e espero que possa salvar muitas pessoas”,
destaca Lydia Wong Ling, com uma expressiva atuação de mais de quatro
décadas na Liga Feminina de Combate ao Câncer do Rio Grande do Sul.
A elaboração do conceito de atendimento e de serviços do Centro de
Oncologia contou com expertise internacional. Afiliado à Johns Hopkins Medicine
International desde 2013, o Hospital Moinhos de Vento atuou em conjunto com a
instituição norte-americana no desenvolvimento do projeto, beneficiando-se da
consultoria de uma organização líder nas melhores práticas
médico-assistenciais.
“Para enfrentar esse grande adversário, precisamos concentrar esforços,
criando espaços humanizados e de alta tecnologia. Ninguém cura o câncer
sozinho. Por isso, é preciso integrar profissionais especializados,
disponibilizar recursos diagnósticos e terapêuticos de ponta, estimular a
pesquisa, interagir com outros centros de excelência e ser capaz de fazer a
diferença. Vencer essa doença é nossa ambição. O novo Centro de Oncologia do
Hospital Moinhos de Vento se propõe a estar sempre na vanguarda da Medicina,
com foco no paciente e nas suas expectativas. Acolhimento e avanço constante
nortearão a missão que assumimos”, diz Luiz Antonio Nasi, Superintendente
Médico.
A nova unidade permitirá, ainda, a integração aos avanços da ciência.
Uma das iniciativas será a criação de um grupo médico que vai se dedicar a um
programa de imunoterapia do câncer, com o objetivo de aumentar o acesso às
novas drogas e reunir conhecimentos sobre efeitos colaterais. Outro serviço
oferecido será o de aconselhamento genético, para rastrear e acompanhar membros
de famílias com predisposição hereditária ao desenvolvimento de câncer. Os
testes de biologia molecular também permitem avaliar as características
específicas de alguns tumores, orientando as escolhas terapêuticas.
O chefe do Serviço de Oncologia, Sérgio Roithmann destaca que esse
modelo de assistência congrega, no mesmo espaço físico, todos os especialistas,
para trocar conhecimentos e favorecer as escolhas mais adequadas. “O tratamento
é feito por times, que agrupam Cirurgiões, Clínicos,
Oncologistas, Radioncologistas e diversas especialidades médicas e
assistenciais. As chances de cura aumentam se esses profissionais estão juntos
e podem discutir os casos, oferecendo novas modalidades de tratamento. Assim,
diminuem as sequelas, com procedimentos cirúrgicos menos agressivos: a
preservação de órgãos e manutenção de funções normais é uma realidade no
tratamento do câncer. Contra todas as dificuldades e contra todos os estigmas
do passado, estamos num momento de grandes oportunidades. Queremos chegar ao
ponto de o câncer ser a doença crônica mais curável da medicina”, conclui.
Um dos
diferenciais do núcleo será a tecnologia TrueBeam, que gera
benefícios para o paciente através do tratamento mais efetivo como menos
toxicidade. Para ampliar as melhorias, o Hospital Moinhos de Vento, em uma
atitude pioneira, é a primeira instituição brasileira a utilizar uma tecnologia
ainda inédita no país: o Sistema Calypso. “O equipamento,
integrado ao acelerador linear, permite monitorar, durante a aplicação de
radiação, eventuais mudanças de posicionamento do tumor”, ressalta o
Coordenador da Unidade de Radioterapia e Radiocirurgia, Wilson de Almeida Junior. Atualmente,
são realizados 1.100 tratamentos de novos casos de câncer por ano na
Instituição. A expectativa é aumentar a capacidade de atendimento em 30% com o
novo equipamento.
Medicina de excelência, benchmark internacional,
tecnologia de ponta, compartilhamento de conhecimento entre as diversas
especialidades, pesquisa clínica e celeridade nos processos são os pilares de
atuação do Novo Centro de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento.
Para
marcar o lançamento, à noite o Hospital realiza uma conferência e coquetel para
convidados. Entre os presentes, estará Radio-oncologista e diretora do Johns
Hopkins Breast Cancer Center - Green Spring Station, Fariba Asrari. A
especialista é reconhecida pelo trabalho desenvolvido junto a pacientes com
câncer de mama através da utilização da melhor tecnologia disponível atualmente
em equipamentos radioterápicos. A médica foi convidada pela sua referência
mundial no conhecimento de atuais e futuras tecnologias no combate à doença.
sábado, 6 de agosto de 2016
Hospital São Vicente de Paulo realiza plano de contingência de crise para Olimpíadas
Hospital
São Vicente de Paulo realiza plano de contingência de crise para Olimpíadas
Localizado a menos de dez quilômetros do Maracanã, palco da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) colocou em prática seu plano simulado de atendimento a múltiplas vítimas de catástrofe, na semana que antecedeu a inauguração oficial das Olimpíadas. "Esse é um evento histórico e de grande vulto internacional, com possibilidade de ocorrência de situação de emergências, por variados motivos. Sendo assim, a Diretoria Executiva do hospital achou por bem convocar seu Comitê Extraordinário de Crise para testar o Plano de Emergência e Contingências", afirma a CEO do HSVP, Irmã Marinete Tibério.
O Plano, que envolveu 22 profissionais de vinte setores do hospital, foi ativado a partir de uma situação hipotética de explosão de artefato no Metrô carioca, que afetou quatro vagões e vitimou quatrocentas pessoas, sendo sessenta delas encaminhadas ao HSVP.
Conforme a simulação, dentre as vítimas, encontravam-se 38 adultos com politraumatismo e ferimentos graves, inclusive uma gestante de sete meses, duas pessoas com necessidade de amputação de membros inferiores e cinco crianças menores de cinco anos, que inspiravam cuidados especiais. "Acionamos o Comitê de Crise, às 20h10min de uma noite na qual a cidade estava com cerca de 130 quilômetros de engarrafamento devido ao número de turistas e atletas que já estavam no Rio, uma realidade bem plausível de acontecer", relata Ir. Marinete, que ficou satisfeita com o resultado do treinamento.
"Convocamos o Comitê Extraordinário de Crise antecipadamente, revisamos o nosso Plano de Emergência e Contingências por conta do evento olímpico e definimos que o estado de emergência institucional se daria através de telefone e Whatsap, com o acionamento dos membros do comitê com a chave 'Código Vermelho'. Os primeiros chegaram ao hospital em apenas 19 minutos após o alerta. O tempo médio de chegada foi de 40 minutos", celebra a CEO, que ressalta que mesmo durante o deslocamento, os membros do comitê de crise já convocavam os profissionais de segundo escalão para se dirigirem ao hospital.
Segundo a gestora, além das áreas assistenciais, o plano englobou os setores da Qualidade e Risco, Engenharia, Farmácia, Tecnologia da Informação, Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia, Serviço de Operações e diretorias de Suprimentos, Serviços e Estrutura e Relacionamento com o Paciente, além da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e da Assessoria de Comunicação do hospital. "Todas as áreas tiveram que rodar seus respectivos planos para casos de situação de crise. A direção do HSVP está realmente comprometida e atenta para entrar em ação em caso de calamidade pública, tanto que reforçamos nossos suprimentos", informa a CEO.
Vale ressaltar que o Hospital São Vicente de Paulo é acreditado pela Joint Commission International desde 2008; há seis anos faz parte do ranking dos melhores hospitais e clínicas da América Latina, elaborado pela consultoria América Economía Intelligence; e foi apontado recentemente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como um dos hospitais brasileiros que oferecem a máxima segurança e qualidade no cuidado dos pacientes.
Localizado a menos de dez quilômetros do Maracanã, palco da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) colocou em prática seu plano simulado de atendimento a múltiplas vítimas de catástrofe, na semana que antecedeu a inauguração oficial das Olimpíadas. "Esse é um evento histórico e de grande vulto internacional, com possibilidade de ocorrência de situação de emergências, por variados motivos. Sendo assim, a Diretoria Executiva do hospital achou por bem convocar seu Comitê Extraordinário de Crise para testar o Plano de Emergência e Contingências", afirma a CEO do HSVP, Irmã Marinete Tibério.
O Plano, que envolveu 22 profissionais de vinte setores do hospital, foi ativado a partir de uma situação hipotética de explosão de artefato no Metrô carioca, que afetou quatro vagões e vitimou quatrocentas pessoas, sendo sessenta delas encaminhadas ao HSVP.
Conforme a simulação, dentre as vítimas, encontravam-se 38 adultos com politraumatismo e ferimentos graves, inclusive uma gestante de sete meses, duas pessoas com necessidade de amputação de membros inferiores e cinco crianças menores de cinco anos, que inspiravam cuidados especiais. "Acionamos o Comitê de Crise, às 20h10min de uma noite na qual a cidade estava com cerca de 130 quilômetros de engarrafamento devido ao número de turistas e atletas que já estavam no Rio, uma realidade bem plausível de acontecer", relata Ir. Marinete, que ficou satisfeita com o resultado do treinamento.
"Convocamos o Comitê Extraordinário de Crise antecipadamente, revisamos o nosso Plano de Emergência e Contingências por conta do evento olímpico e definimos que o estado de emergência institucional se daria através de telefone e Whatsap, com o acionamento dos membros do comitê com a chave 'Código Vermelho'. Os primeiros chegaram ao hospital em apenas 19 minutos após o alerta. O tempo médio de chegada foi de 40 minutos", celebra a CEO, que ressalta que mesmo durante o deslocamento, os membros do comitê de crise já convocavam os profissionais de segundo escalão para se dirigirem ao hospital.
Segundo a gestora, além das áreas assistenciais, o plano englobou os setores da Qualidade e Risco, Engenharia, Farmácia, Tecnologia da Informação, Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia, Serviço de Operações e diretorias de Suprimentos, Serviços e Estrutura e Relacionamento com o Paciente, além da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e da Assessoria de Comunicação do hospital. "Todas as áreas tiveram que rodar seus respectivos planos para casos de situação de crise. A direção do HSVP está realmente comprometida e atenta para entrar em ação em caso de calamidade pública, tanto que reforçamos nossos suprimentos", informa a CEO.
Vale ressaltar que o Hospital São Vicente de Paulo é acreditado pela Joint Commission International desde 2008; há seis anos faz parte do ranking dos melhores hospitais e clínicas da América Latina, elaborado pela consultoria América Economía Intelligence; e foi apontado recentemente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como um dos hospitais brasileiros que oferecem a máxima segurança e qualidade no cuidado dos pacientes.
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