quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Entrevista: Paula Wilson Presidente da Joint Commission International


Falta de condições de trabalho afasta médico jovem da rede pública de atendimento

Falta de condições de trabalho afasta médico jovem da rede pública de atendimento

Entre os fatores que dificultam a adesão dos médicos jovens ao serviço público, o principal é a falta de condições adequadas de trabalho. Ela foi apontada por 91,6% dos entrevistados em pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Também foram apontados como aspectos impeditivos a ausência de perspectiva de carreira e a baixa remuneração no âmbito do SUS (70,5%), assim como a necessidade de vários vínculos empregatícios para compor a renda (64%) e a carga horária excessiva (60,3%).
Ainda sobre esse tema, 84% dos egressos declararam que a qualidade das condições de trabalho é o principal determinante para fixação em um emprego ou município, após o fim da graduação ou da residência médica. Em seguida, foram apontados o nível de qualidade de vida (66,2%) e a remuneração (63,1%).
A intenção de continuar o processo de formação e capacitação após o recebimento do diploma de médico foi manifestada pela maior parte dos egressos. É o que pretendem 80,2% dos entrevistados que planejavam cursar residência médica. Desses, 57,8% queriam fazer pós-graduação em uma instituição de ensino diferente daquela onde estudou, e 22,4% pretendiam ficar na mesma escola.
Em relação às grandes áreas de atuação da medicina, 56,7% dos egressos afirmaram ter interesse em atuar na clínica médica, e 30,6%, na cirurgia. Apenas 5,7% manifestaram vontade de investir numa formação em medicina diagnóstica, e 3% gostariam de se preparar para atuar nas áreas de docência, pesquisa e gestão.
Entre as especialidades, a primeira opção dos entrevistados que pretendiam fazer residência médica recai sobre a pediatria. Ela foi citada como a preferida por 12,3%. Na sequência, vieram a clínica médica (11,5%), a cirurgia geral (8,8%), a ginecologia e obstetrícia (8,6%) e a anestesiologia (7,1%).
Esses percentuais também estão próximos dos dados registrados na Demografia Médica no Brasil 2015, pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) com o apoio do CFM e do Cremesp, que aponta a clínica médica como a especialidade com o maior número de especialistas (35.060), seguida de perto pela pediatria (34.637), cirurgia geral (29.200), ginecologia e obstetrícia (28.280) e anestesiologia (20.898).
Essas cinco especialidades somam 45% do total de especialistas brasileiros e são a preferência de 48,3% dos recém-formados. A especialidade medicina de família e comunidade, cujas vagas foram ampliadas recentemente e passou a ser pré-requisito para várias outras especialidades, conta com a preferência de apenas 1,5% dos recém-formados.
Finalmente, o estudo revela a preferência dos médicos jovens de desenvolver sua carreira nos municípios onde nasceram. Essa é a posição declarada por 45,6% dos entrevistados, que declararam intenção ou desejo de exercer a medicina em seu município natal. Por sua vez, 18,5% consideram mais atraente a cidade onde concluíram a graduação; 13,5% preferem o local de residência médica; e 22,4% procurariam outra localidade, completamente diferente das opções anteriores.
A pesquisa do CFM contou com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e buscou avaliar diferentes percepções dos egressos sob aspectos da vida profissional e sua relação com à medicina.
Fonte: Jornal Medicina 270

World Health Statistics 2017: Monitoring health for the SDGs


World Health Statistics 2017: Monitoring health for the SDGs


The World Health Statistics series is WHO’s annual compilation of health statistics for its 194 Member States.
World Health Statistics 2017 compiles data on 21 health-related Sustainable Development Goals (SDG) targets, with 35 indicators, as well as data on life expectancy. This edition also includes, for the first time, success stories from several countries that are making progress towards the health-related SDG targets.

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http://www.who.int/gho/publications/world_health_statistics/2017/en/

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

CBA e IBROSS certifica Organizações Sociais de Saúde com selo de Acreditação de Qualidade


Parceria inovadora entre CBA e IBROSS certifica Organizações Sociais de Saúde com selo de Acreditação de Qualidade
By Maria Fernanda Rodrigues
O Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), entidade representativa nacional com cerca de 25 principais instituições filantrópicas sem fins lucrativos que gerenciam hospitais e outros serviços de saúde por meio de contratos ou convênios com secretarias municipais e estaduais, e que empregam 95 mil pessoas, lançou um programa para conceder selos de Acreditação às OSS que cumprirem uma série de normas de governança e qualidade.
O objetivo é atestar e reconhecer as instituições que realizam um trabalho sério, com o cumprimento das metas quantitativas e qualitativas, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelos gestores públicos. A Acreditação tem foco na gestão e seus reflexos no cumprimento de responsabilidades sobre os contratos sob gestão. O Ibross defende que as OSS trabalhem com transparência na prestação de contas e de forma colaborativa com os órgãos controladores.
A avaliação ocorrerá através de uma avaliação da gestão da OSS e a avaliação aleatória de unidades assistenciais sob responsabilidade da OSS. No mínimo 3 unidades serão avaliadas, por um processo de autoavaliação checado, posteriormente, in loco. Após a avaliação e alcance da pontuação, o CBA e IBROSS irão certificar e registrar as OSS Acreditadas.
O processo será desenvolvido pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), associado no Brasil da Joint Commission International, líder mundial em certificação de organizações de saúde desde 1998. Para isso, o CBA desenvolveu um Manual de Acreditação com critérios e padrões técnicos que serão utilizados para avaliar e qualificar os serviços prestados aos pacientes, capacitação de funcionários, administração dos recursos financeiros e a busca por resultados. Após a avaliação e alcance da pontuação, o CBA e IBROSS irá certificar e registrar as OSS Acreditadas.
De acordo com o presidente do Ibross, Renilson Rehem de Souza, a aplicação de uma metodologia de certificação consolidada é essencial para que as organizações sociais façam a gestão dos serviços públicos de saúde, buscando padrões de qualidade cada vez mais elevados.
“Podemos considerar a transparência na prestação de contas e o fortalecimento do Projeto de Acreditação como os dois principais pilares de atuação do Ibross. Nosso compromisso é de respeito aos recursos públicos e no trabalho para ampliar e melhorar os serviços de saúde gerenciados pelas OSS em benefício de todos os brasileiros”, afirma Renilson.
Segundo a superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), Dra. Maria Manuela Alves dos Santos, a parceria Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e IBROOS é inovadora, no sentido de acreditar a forma de gestão das Organizações Sociais de Saúde (OSS) em relação às unidades que gerenciam, sejam elas estaduais ou municipais.
“O que se espera, é que a acreditação ajude a elevar o patamar dos serviços prestados pela OSS, já que esse é um sistema de avaliação para a melhoria da qualidade e segurança, através da gestão eficiente. Para isso o CBA, com expertise de mais de 18 anos de atuação na área da saúde, desenvolveu padrões e manual de qualidade voltados, exclusivamente, para a acreditação das OSS. O manual contempla 19 padrões com 76 itens avaliativos. Serão avaliadas, além da própria OSS, 3 unidades que a OSS mantém contrato, sendo que serão observados 9 critérios relativos à segurança dos cuidados e 6 referentes à gestão. A acreditação de OSS é uma ferramenta para avaliar a qualidade e segurança dos processos da matriz, ou seja, a OSS. No entanto, o CBA fará visita a 3 unidades para avaliar, in loco, como está a gestão da OSS nessas unidades. Vale ressaltar, que o certificado de acreditação é conferido somente à OSS e não, as unidades visitadas”, ”, completa Maria Manuela.
Sobre o Ibross
A criação do Ibross ocorre após quase 20 anos de implantação do modelo de Organizações Sociais de Saúde (OSS) para a gestão de serviços da rede pública no Brasil. No Estado de São Paulo, as OSS sugiram em 1998, respaldadas por uma lei nacional que possibilita aos governos estaduais, municipais e distrital firmar parcerias com instituições, obrigatoriamente de caráter filantrópico e sem fins lucrativos, para a gestão de serviços públicos de saúde.
Nos contratos de gestão, estabelecidos por meio das secretarias de saúde, o governo continua o responsável pela definição dos serviços que devem ser prestados e quais os indicadores de qualidade a serem observados. Já as OSS devem cumprir metas quantitativas e qualitativas ao assumirem o gerenciamento das unidades de saúde.
As experiências e resultados positivos das parcerias entre as organizações sociais e o poder público, fizeram com que o modelo de gestão de OSS ganhasse credibilidade, sendo replicado por outros municípios e estados do Brasil. Nos últimos anos, mais de 200 municípios, administrados por diferentes partidos, firmaram contratos com instituições filantrópicas para a gestão de hospitais, ambulatórios, clínicas de especialidades, centros de distribuição de medicamentos e atendimento móvel de urgência, entre outros.
Nesse contexto, o Ibross foi criado não só pela necessidade de esclarecer e informar a sociedade sobre o modelo de gestão de OSS e como ele funciona junto ao governo, mas também com a finalidade de aperfeiçoar a prestação de serviços para a população usuária da rede pública. Com sede administrativa em Brasília, o instituto conta atualmente com 20 entidades associadas, que atuam em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) – Cristina Miguez
saiba mais em http://www.cbacred.org.br/acreditacao/acreditacao-de-organizacoes-sociais-de-saude.asp

Fonte: IBROSS

Live CBA - Cirurgia Segura



Curso online e ao vivo ensina como ter qualidade e segurança em cirurgias e procedimentos invasivos

No dia 7 de novembro, de 8h30 às 13h00, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) promove a Live Cirurgia Segura, transmissão, ao vivo, do curso Introdução aos Padrões do Manual de Cirurgia e Procedimentos Invasivos Seguros. A aula será ministrada pelo coordenador de Acreditação do CBA e membro do Comitê Internacional de Padrões da Joint Commission International (JCI), José de Lima Valverde Filho, e permitirá interação em tempo real entre os participantes e o docente.
Voltado para profissionais com ensino superior nas áreas da saúde, administração e engenharia (relacionados à gestão ou prática em serviços de saúde), o curso vai abordar os padrões referentes à estrutura, processos e resultados aplicáveis aos procedimentos cirúrgicos e invasivos e atentar para a importância de adesão e conformidade com padrões relacionados às etapas que antecedem, ocorrem imediatamente antes, durante, logo após e sucedem as cirurgias e procedimentos invasivos.
Além disso, vai abordar a lista de verificação para cirurgia segura da Organização Mundial da Saúde (OMS) e falar sobre a Certificação em Segurança e Qualidade em Cirurgia Segura, desenvolvida pelo CBA e o Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), que visa assegurar a eficiência e dar mais assertividade aos procedimentos cirúrgicos dos hospitais brasileiros.
Como funciona?
A instituição ou profissional interessado, receberá um login de acesso à plataforma CBA de Cursos Online e poderá assistir as aulas e tirar dúvidas em tempo real. Após a transmissão, terá acesso às videoaulas e apresentações pelo período de 30 dias.
Grupos ou instituições que desejarem, podem contar presença de um educador do CBA para acompanhar e responder questionamentos dos profissionais que estiverem presentes no local ao longo do dia.
Para saber como contratar o educador e para outras informações sobre a Live Cirurgia Segura, acesse http://ead.cbacred.org.br/curso/live-cba-introducao-aos-padroes-do-manual-de-cirurgia-e-procedimentos-invasivos-seguros-cba-e-cbc.