O Hospital Alemão Oswaldo Cruz acaba de ser acreditado pela Joint Commission International (JCI), representada no Brasil pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação. O processo foi concluído com a visita da comitiva internacional de avaliadores e aprovação das exigências que compõem os padrões internacionais de avaliação. São mais de 1.200 itens avaliados, que incluem infraestrutura, controle de infecção hospitalar, direitos do paciente, manutenção de equipamentos, treinamento de profissionais, entre outros. Para falar de como foi essa conquista conversamos com José Henrique do Prado Fay, superintendente executivo do hospital.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) sempre se preocupou com qualidade, tanto que já possui algumas certificações nessa área. O que significa para o HAOC a conquista da Acreditação Internacional da JCI/CBA?
Significa mais uma etapa no aperfeiçoamento contínuo em nosso hospital. Ser certificado pela JCI é a certeza de que estamos trabalhando com processos integrados, menos segmentados e, principalmente, focando todas as nossas ações em qualidade e segurança para aquele que é a razão de nosso hospital: o paciente.
Quais os diferenciais que a Acreditação Internacional trará para o negócio do HAOC?
O mercado está em um mundo sem fronteiras. Estar entre as melhores garante ainda mais a perpetuação de uma instituição que já tem 112 anos. Além disso, ganhamos outros diferenciais competitivos, como captação de pacientes e negócios internacionais.
Ao optar pelo processo de Acreditação JCI/CBA, certamente a direção tinha uma expectativa. Ela foi atendida? Quais os aspectos positivos?
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem sido reconhecido pela comunidade médica e pela sociedade como uma instituição que oferece qualidade e segurança aos que necessitam recuperar sua saúde. O principal desafio é torná-lo um hospital orientado para processos seguros, robustos e padronizados. O modelo JCI facilita a implantação desta tendência mundial. As expectativas foram atendidas, o engajamento do corpo clínico e a participação do corpo funcional foram decisivos para esta conquista.
Quais setores do hospital foram mais beneficiados com a Acreditação Internacional? Por quê?
Entendemos que o maior beneficiado foi o paciente. Hoje ele possui um prontuário mais completo, uma equipe ainda mais capacitada, trabalhando com processos ainda mais seguros. Nosso discurso é de que podemos trabalhar nas interfaces entre uma área e outra do hospital e não de forma setorizada.
Quais as maiores dificuldades enfrentadas durante o processo de Acreditação Internacional?
Aumentar a homogeneidade e a integração das equipes, de formações diversas, o que facilita o conhecimento e aprendizado organizacional. Um grande desafio foi coordenar toda esta diversidade aliada aos padrões internacionais. Corpo clínico aberto também é um grande desafio para a gestão hospitalar.
Em relação à segurança do paciente e qualidade do serviço, quais pontos do Manual de Acreditação da JCI/CBA considera mais importante?
Os 14 capítulos são integrados, com padrões relacionados. É difícil destacar algum, mas os que tiveram maior importância foram: o Gerenciamento de Medicações, Prevenção e Controle de Infecção, Metas Internacionais de Qualidade e Segurança, Direitos dos Pacientes e familiares.
Quais os próximos passos da direção do HAOC, após a conquista da Acreditação Internacional?
O grande desafio é a manutenção do nível que atingimos. Alcançar um nível de conformidade acima de 98%, receber uma relatório com 18 conformidades parciais aumenta nosso compromisso com a excelência e coloca o Hospital Alemão Oswaldo Cruz ainda mais em destaque. Qualidade é nossa estratégia de perpetuação. Vamos buscar manter e superar nossos próprios índices.
Fonte: SB Comunicação
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