quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Histórias de Sucesso JCI
Políticas de Acreditação
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Hospital Alemão Oswaldo Cruz conquista a Acreditação Internacional
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) sempre se preocupou com qualidade, tanto que já possui algumas certificações nessa área. O que significa para o HAOC a conquista da Acreditação Internacional da JCI/CBA?
Significa mais uma etapa no aperfeiçoamento contínuo em nosso hospital. Ser certificado pela JCI é a certeza de que estamos trabalhando com processos integrados, menos segmentados e, principalmente, focando todas as nossas ações em qualidade e segurança para aquele que é a razão de nosso hospital: o paciente.
Quais os diferenciais que a Acreditação Internacional trará para o negócio do HAOC?
O mercado está em um mundo sem fronteiras. Estar entre as melhores garante ainda mais a perpetuação de uma instituição que já tem 112 anos. Além disso, ganhamos outros diferenciais competitivos, como captação de pacientes e negócios internacionais.
Ao optar pelo processo de Acreditação JCI/CBA, certamente a direção tinha uma expectativa. Ela foi atendida? Quais os aspectos positivos?
Quais setores do hospital foram mais beneficiados com a Acreditação Internacional? Por quê?
Entendemos que o maior beneficiado foi o paciente. Hoje ele possui um prontuário mais completo, uma equipe ainda mais capacitada, trabalhando com processos ainda mais seguros. Nosso discurso é de que podemos trabalhar nas interfaces entre uma área e outra do hospital e não de forma setorizada.
Quais as maiores dificuldades enfrentadas durante o processo de Acreditação Internacional?
Aumentar a homogeneidade e a integração das equipes, de formações diversas, o que facilita o conhecimento e aprendizado organizacional. Um grande desafio foi coordenar toda esta diversidade aliada aos padrões internacionais. Corpo clínico aberto também é um grande desafio para a gestão hospitalar.
Quais os próximos passos da direção do HAOC, após a conquista da Acreditação Internacional?
O grande desafio é a manutenção do nível que atingimos. Alcançar um nível de conformidade acima de 98%, receber uma relatório com 18 conformidades parciais aumenta nosso compromisso com a excelência e coloca o Hospital Alemão Oswaldo Cruz ainda mais em destaque. Qualidade é nossa estratégia de perpetuação. Vamos buscar manter e superar nossos próprios índices.
Segurança do Paciente – Alianças Mundiais
Qual a importância e os benefícios da tecnologia da informação para medir e melhorar a qualidade do atendimento dentro do campo da segurança de medicamentos? O que deve ser observado para aumentar a segurança nesse aspecto?
A prescrição automatizada, em particular, pode levar a uma redução maior na frequência dos erros de medicação, aproximadamente 80%, em diversos estudos.
Que comprovações chegou com a pesquisa que fez para avaliar a incidência e prevenção de eventos adversos em relação ao uso das drogas?
Que outras pesquisas desenvolveu ou vem desenvolvendo e que podem contribuir para a segurança do paciente?
A codificação em barras e as bombas de infusão “inteligentes” (aparelhos utilizados para infundir drogas ou nutrientes, com controle de fluxo e volume nas vias venosa, arterial ou esofágica) são outras duas áreas que têm o potencial de melhorar a segurança do paciente. O trabalho recente feito por nosso grupo mostra que as medicações com código de barras podem diminuir a frequência de erros na dispensação, e o outro trabalho sugere que a taxa de erro da administração seja igualmente mais baixa. As bombas de infusão “inteligentes” são dispositivos que podem registrar que a medicação está sendo infundida, e podem advertir a enfermeira se uma dosagem muito elevada está sendo liberada.
O Senhor que já atuou em três centros de excelência, que tipo de avaliação faz dos serviços de saúde da América Latina, e em especialmente, do Brasil?
É importante para o Brasil começar a implementar algumas dessas tecnologias para melhorar a segurança do paciente. As três com grande potencial de impacto parecem ser a prescrição computadorizada, o código de barras e as bombas de infusão “inteligentes”.
Por que defende uma aliança mundial em saúde? O que é preciso para que países como o Brasil possam participar dessa aliança?
O problema da segurança do paciente é um problema global. Em cada país estudado até agora, os pacientes são prejudicados às vezes pelo cuidado que recebem, mesmo que de forma não intencional. Pelo menos um paciente a cada dez sofre o dano inadvertido. Contudo, muitas das soluções são comuns aos diversos países. Assim, o Brasil pode aprender com as experiências de outras nações a tornar o cuidado mais seguro para os seus pacientes.
Quais as novidades e/ou aspectos importantes que irá abordar no Pré-Congresso Internacional de Acreditação, que tem com tema principal Acreditação e Segurança do Paciente?
Eu discutirei a evidência dos benefícios potenciais da tecnologia da informação na saúde para melhorar a segurança da medicação no Brasil e em outros países. As tecnologias específicas enfocadas incluirão a entrada de ordem computadorizada do médico, a codificação em barras de medicamentos, as bombas de infusão “inteligentes”, e a monitoração computadorizada para eventos adversos da droga.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Novidades Isqua 2009
Além das sessões apresentadas por autoridades importantes no cenário da saúde mundial, diversos trabalhos foram expostos em um salão, abordando temas diversos relacionados à saúde.
Um dos pontos altos do Congresso foi a palestra do arquiteto Roger Ulrich, arquiteto PHD com especialização em arquitetura em saúde. Ele abordou o tema de arquitetura de hospitais com ênfase na segurança do paciente e prevenção de infecções, baseado em evidências científicas.
A principal constatação de Ulrich é a necessidade de quartos individuais para prevenção de infecções. Veja abaixo um apanhado das principais variáveis citadas pelo arquiteto:
. Banheiros individuais reduzem o índice de infecção
. A família torna-se mais presente,com espaço para acompanhantes, variável importante na recuperação
. O paciente dorme melhor sem companheiros de quarto (sem roncos ou barulhos noturnos)
. A privacidade é maior, deixando o paciente mais confortável
O uso de quartos coletivos aumenta significativamente a taxa de infecção; em quatro horas todas as superfícies do local estão contaminadas.
Embora todos esses dados sejam fatos, ainda há quem diga que quartos coletivos são melhores. Abaixo segue a lista dos argumentos utilizados, não baseados em evidências, e sim em crenças:
. Quartos individuais precisam de um corpo de enfermagem maior
. Pacientes gostam de companheiros de quarto
O primeiro argumento é eliminado quando Ulrich mostra a planta dos quartos individuais. Embora sejam separados, todos são visíveis por fora (pelo corpo de enfermagem), com visores grandes nas paredes. O segundo argumento é eliminado com evidências de preferência de pacientes : todos preferem ficar em quartos individuais.
Existem evidências de que a incompatibilidade de personalidade e outras questões relacionadas às doenças eleva o índice de transferências de pacientes, o que aumenta o risco de infecções, de erros e acidentes em profissionais do hospital (ao transferir o paciente de leito, podem ocorrer acidentes com ele e com o profissional que o transferiu). Com quartos individuais, as transferências são reduzidas em 90% e os erros de medicação em 70%.
Além dos quartos individuais, outros cuidados devem ser tomados na arquitetura hospitalar. A pia e a bancada de preparação de medicamentos devem ser separadas. A taxa de contaminação diminui com essa medida, que pode ser adotada com a simples colocação de uma barreira física entre os dois locais.
Em suma, os pacientes devem estar em quartos individuais, com ampla visão pelo corpo de enfermagem e as áreas associadas ao risco de infecção devem estar preferencialmente afastadas, ou ao menos separadas por barreiras físicas.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Médicos têm novo Código de Ética
Foi publicado no Diário Oficial da União, do dia 24 de setembro, o novo Código de Ética Médica. Foram dois anos de debates com diversas entidades e especialistas, e a análise de 2.677 sugestões encaminhadas por médicos e entidades organizadas da sociedade. Segundo o vice-presidente do CFM, Roberto d'Ávila, o principal objetivo do novo documento é atualizar as informações sobre os deveres dos profissionais da área.
Entre as recomendações do documento estão as de que os médicos não devem se submeter à pressão de hospitais e clínicas para atender maior número de pacientes por jornada e nem podem vender medicamentos ou ganhar comissão da indústria por produtos que recomendar. Em palestras e trabalhos científicos, os profissionais precisam deixar claro se são patrocinados. Outra mudança é a proibição de criar embriões para pesquisa e a escolha do sexo do bebê nas clínicas de reprodução assistida.
O Código aborda ainda a autonomia do paciente, destacando o direito à informação sobre a própria saúde e às decisões sobre o tratamento, sempre em parceria com o médico. "Esse Código é uma reafirmação de um discurso de compromisso da profissão médica brasileira com a sua população", afirma o presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade.
O documento também ressalta a importância dos cuidados paliativos - técnicas que visam tratar pacientes com doenças incuráveis ou em estado terminal.
Confira abaixo o Código na íntegra
http://www.sindhosp.com.br/resolucao.pdf
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Entrevista Avaliadora Internacional
Veja o que ela nos contou:
Qual foi a experiência internacional que mais a impressionou no aspecto cultural e nas peculiaridades dos cuidados dos pacientes?
As rotinas de cuidados dos pacientes não variam tanto. As políticas e procedimentos seguidos hoje sao mais ou menos universais; o que muda mesmo são os aspectos culturais, como por exemplo, a forma como são tratados os direitos do paciente. Isso muda de cultura para cultura, e os avaliadores precisam compreender os valores em a instituição se insere.
Fiz uma avaliação na Ásia, e no primeiro momento, eu achei a sala de emergência cheia demais. Depois fui perceber que na verdade, grande parte das pessoas ali eram familiares, e, para eles, isso é importante, muito valorizado. Já aqui no Brasil, parece existir uma preocupação maior com a privacidade; raramente vemos mais que dois familiares. É importante ressaltar que lá, devido a essas diferenças culturais, de vários familiares acompanhando os pacientes, a instituição precisa dar ênfase ainda maior à educação dos visitantes para a prevenção e controle de infecções, como por exemplo a higiene correta das mãos antes de entrar no quarto, não sentar-se no leito do paciente e quanto ao que pode ou não ter tocado.
O avaliador precisa estar aberto a novas experiências e saber respeitar os costumes do país. Eu fui à Arábia Saudita fazer uma avaliação, e, ao pesquisar sobre a cultura local, percebi que precisava comprar uma abaya. Como conseguir uma abaya (aqui chamamos de burca), no Rio de Janeiro? Apelei até para o orkut, e finalmente consegui uma emprestada. Devidamente vestida, fiquei sabendo que não deveria entrar no país sem uma companhia masculina. Minha escala de vôo precisou ser modificada para que eu já entrasse no país acompanhada de um avaliador. Além disso, no avião existem assentos dedicados, de acordo com o gênero. De acordo com o costume local, as mulheres também não andam sozinhas na rua. Esse foi, definitivamente, o maior choque cultural que eu tive durante avaliações, mas a experiência foi muito rica. No final, tudo correu bem, sem problema,
Na Tailândia e na Turquia o que me marcou muito foi a gentileza do povo e a hospitalidade com que eu fui recebida.
Um hospital da Turquia fez uma articulação interessante para certificação de veracidade de diplomas na fonte primária. Para garantir que os diplomas apresentados por profissionais de saúde são verdadeiros e assegurar a segurança do paciente, eles conseguiram fazer um acordo com o Conselho de Medicina local, que passou a fazer essa verificação dos diplomas nas universidades e faculdades que emitiram os mesmos. O Conselho publica a verificação de diplomas na internet e deixa disponível para acesso e conferência. Essa foi uma contribuição do processo de Acreditação para o país, e pode (deve!) ser exemplo para outras instituições como uma solução eficaz.
Os avaliadores internacionais viajam muito. Como é a jornada de trabalho fora de seu país?
O trabalho começa semanas antes do início da avaliação, quando o avaliador recebe as informações referentes à instituição e à avaliação. Ele revê toda a documentação necessária, incluindo perfil do hospital e tipos de serviços oferecidos. Também é necessário pesquisar sobre os costumes do país para evitar gafes e se preparar melhor.
Dependendo da região do mundo, a viagem pode durar ate dois dias, com diversas conexões. Por isso a maioria aprende a viajar com bagagem de mão, sem correr o risco de um temido extravio. Nem sempre essas conexões são feitas de avião. Eu já precisei atravessar o deserto em um carro com várias pessoas. Foi uma aventura e tanto!
Uma vez no país, o avaliador se reúne com a equipe avaliadora para ajustes dos últimos detalhes da avaliação.
Durante a avaliação, a jornada de trabalho é de aproximadamente 18 horas diárias. Isso inclui a avaliação, reunião diária de avaliadores e elaboração do relatório.
Se houver vôos disponíveis, o retorno ao país pode ser no mesmo dia do término da avaliação. Se não houver, o retorno é feito no dia seguinte. Nesse caso, o avaliador pode dar um passeio, mas o cansaço costuma impedir longas distâncias e aventuras além-hotel.
Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Localizado em São Paulo, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem como visão "ser uma Instituição de Saúde reconhecida por sua excelência em atender seus pacientes, de forma integral e individualizada, com ênfase nas áreas de Doenças Digestivas, Doenças Circulatórias, Doenças Osteomusculares, Doenças Oncológicas e Atenção ao Idoso”.
Para saber mais, visite o site da Instituição:
http://www.hospitalalemao.org.br/haoc/
Pré-Congresso - Seminário Internacional de Acreditação
Tema Central:
- Acreditação e Segurança do Paciente –
Realização
Joint Commission International – JCI e Consórcio Brasileiro de Acreditação – CBA
Data: 09 de Novembro de 2009.
Local: Centro de Convenções do Windsor Barra Hotel - Avenida Sernambetiba – Rio de Janeiro - RJ – Brasil
Valor do Investimento:
€ 100,00 – inscrições até 31 de julho
€ 150,00 – inscrições preço regular até 31 de outubro
€ 180,00 – inscrições preço no local
Comissão Executiva:
Maria Manuela P. C. A dos Santos
Paul vanOstenberg
Ana Tereza Cavalcanti de Miranda
Heleno Costa Junior
Rosangela Boigues Pittioni
Comissão Organizadora:
CBA
JCI
Avaliação Focal
POLÍTICA DE AVALIAÇÃO FOCAL DA JCI
Uma Avaliação Focal é uma avaliação in loco, com escopo, conteúdo e duração limitados e desenhada para reunir informações sobre um(uns) tópico(s) específico(s) ou um número limitado de padrões ou elementos de mensuração. A Joint Commission International (JCI) poderá conduzir uma Avaliação Focal pelos seguintes motivos:
• Para dar continuidade a uma avaliação completa (Inicial/Trienal),
• Quando tomar conhecimento de questões potencialmente graves de não conformidade com os padrões ou relativas ao cuidado ou segurança do paciente,
• Quando tiver outros motivos válidos para avaliar uma instituição acreditada/certificada, ou
• Quando atribuir uma classificação administrativa de “Sob risco de ter a acreditação recusada” a uma instituição com base na presença de uma ou mais das seguintes condições:• Quando existir uma ameaça imediata à saúde do paciente/pública ou à segurança da equipe dentro da instituição
• Um indivíduo que não possui licença, registro ou certificação estiver prestando serviços de saúde na instituição que, de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis, requeiram tais licenças, registros ou certificações,e tenha colocado os pacientes da instituição em risco de um resultado adverso grave.
• A Joint Commission International for persuadida, de forma razoável, de que a instituição apresentou documentos falsificados ou informações adulteradas ao buscar obter ou manter a acreditação, conforme exigido na Política de Precisão e Veracidade de Informações
• No momento da avaliação, houver uma quantidade de padrões em não-conformidade (não conforme ou parcialmente conforme) acima da média (três ou mais desvios padrões) para instituições no mesmo programa e avaliadas durante os 24 meses anteriores.
• A instituição não possuir licença, certificado e/ou autorização, conforme ou quando exigido por leis e regulamentos aplicáveis, para prestar os serviços de saúde para os quais está buscando a acreditação.
• A instituição não atender a política de acreditação para “Informar requisitos entre as avaliações”. Na maioria dos casos, a Avaliação Focal é conduzida por um avaliador durante um dia. No entanto, a JCIA se reserva o direito de requerer mais de um avaliador e mais de um dia, dependendo da quantidade de padrões a ser avaliada ou da variedade de atividades avaliativas. Uma instituição será cobrada pela avaliação focal seja qual for o resultado. A instituição pode determinar o custo de tal avaliação entrando em contato com o escritório da JCI Accreditation. Há dois tipos de Avaliações Focais usados para avaliar uma instituição: Avaliações de acompanhamento e motivadas. Os motivos específicos para cada uma delas são: Avaliações de acompanhamento A necessidade de haver observações do avaliador, entrevistas com a equipe ou os pacientes ou inspeções das instalações para confirmar que uma instituição tomou as ações devidas para obter conformidade aceitável com quaisquer padrões da JCI e/ou com as Metas Internacionais de Segurança do Paciente identificados como “não conformes” ou “parcialmente conformes”no momento da avaliação completa inicial ou trienal. Avaliações motivadas O recebimento de informações relativas à ocorrência de qualquer evento ou série de eventos em uma instituição acreditada/certificada que crie uma das seguintes situações significativas:
• Preocupação com uma ameaça contínua e/ou imediata à saúde e à segurança do paciente/público/equipe dentro da instituição;
• Confirmar/investigar condições aplicáveis e não cobertas por uma avaliação de acompanhamento que resultaram na classificação da instituição como “Sob risco de ter a acreditação recusada” ou confirmar/investigar a ameaça à saúde e à segurança descrita acima. A Joint Commission International pode recusar ou revogar a acreditação/certificação de uma instituição se a mesma não permitir que a Joint Commission International conduza uma Avaliação Focal. Uma Avaliação Focal pode ser realizada a qualquer momento do ciclo de acreditação/certificação da instituição. Não é gerado um relatório preliminar após a AvaliaçãoFocal. Se os resultados da Avaliação Focal indicarem que a instituição falsificou alguma evidência esclarecedora ou ação relatada para obter conformidade, a equipe da JCI recomendará ao Comitê de Acreditação que a acreditação/certificação seja recusada ou revogada, conforme apropriado. Se qualquer condição for identificada durante a Avaliação Focal que possa ser uma ameaça grave à saúde ou à segurança do público ou do paciente, o protocolo de Ameaça à Saúde e à Segurança será implementado imediatamente. Após a Avaliação Focal, se uma instituição receber a decisão de Recusa da Acreditaçãopelo Comitê de Acreditação, ela terá o direito de apelar conforme descrito na política da JCI sobre “Apelação de Decisões quando a Acreditação da JCI for recusada ou revogada.”
PROCEDIMENTO PARA A AVALIAÇÃO FOCAL:
A JCI notificará o presidente (CEO) da instituição no final de uma avaliação completa inicial ou trienal sobre quaisquer requisitos para uma Avaliação de acompanhamento afim de reavaliar todos os elementos de mensuração considerados “não conformes” ou “parcialmente conformes”. Essa avaliação de acompanhamento será realizada dentro de 90 dias. A composição da equipe de avaliação será determinada pelo escritório de acreditação com base no número e no tipo de achados e no número de elementos de mensuração a serem reavaliados. A JCI notificará o CEO da instituição que será necessário conduzir uma Avaliação Focal Motivada dentro de 45 dias, quando a instituição tiver sido classificada como “Sob risco de ter a acreditação recusada”. O Diretor Médico (CMO) e o Diretor Executivo doPrograma de Acreditação avaliarão as informações relevantes relativas à instituição e o CMO fará recomendações ao Presidente ou Diretor do Comitê de Acreditação da JCI relativas às ações apropriadas para as instituições “em risco”. A recomendação do CMO para uma Avaliação Focal Motivada pode justificar que uma Avaliação Focal não tenha aviso prévio quando uma ou mais das seguintes condições forem observadas,
• o risco à saúde e à segurança dos pacientes, do público e da equipe for real, imediato e significativo,
• a situação de risco é avaliada melhor fora dos planejamentos e procedimentos da instituição,
• os líderes seniores da instituição não precisam estar presentes para a avaliação apropriada dos riscos,
• a instituição tem o potencial para orquestrar situações e condições que dificultam ou impossibilitam uma análise de risco completa, e/ou
• os avaliadores da JCI estão na região ou área da instituição e não há necessidade de vistos para viagens ou outras barreiras administrativas. Quando uma instituição for considerada como “sob risco” de uma ameaça potencial à saúde e à segurança, o “Protocolo da JCI de Ameaça à Saúde e à Segurança” é posto em ação imediatamente. Após o término da Avaliação Focal Motivada, o CMO analisará a avaliação e outros achados e fará recomendações ao Presidente e ao Comitê de Acreditação da JCI, conforme apropriado,se a acreditação/certificação inicial deve ser concedida ou recusada à instituição, se a condição atual de acreditação/certificação da instituição deve ser mantida ou revogada. O Comitê de Acreditação da JCI levará em consideração a recomendação da equipe da JCI em sua próxima reunião agendada e tomará a decisão final de acreditação/certificação. A instituição é notificada da decisão de acreditação/certificação dentro de 60 dias após o término da avaliação focal e de 10 dias após a ação do Comitê de Acreditação. A equipe tomará as devidas ações complementares.